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Festival Literário

Literatura e pós-pandemia são discutidas no 17° Londrix

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 mai 2022 às 11:45
- Reprodução/Pixabay
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Dois consagrados escritores nacionais, Joca Reiners Terron e Paulo Scott, serão os protagonistas do debate “Os caminhos da Literatura Brasileira pós-pandemia”, que acontece nesta terça (10), às 20 horas, no segundo dia de atividades do 17º Festival Literário de Londrina – Londrix.


Antes, às 18 horas, a escritora Marina Miyazaki irá ministrar a oficina “Sentimentário”, destinada a professores do Ensino Fundamental. Atividade é gratuita e as inscrições são feitas através do e-mail: [email protected].

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A palestra sobre a literatura e pós-pandemia terá mediação de Maurício Arruda Mendonça, premiado poeta, escritor e dramaturgo londrinense. Com entrada franca, o evento será realizado no Museu Histórico de Londrina, que fica na Rua Benjamin Constant, 900, com acesso pela Avenida São Paulo.

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A conversa deverá render bons apontamentos e, sobretudo, reflexões sobre a forma como a pandemia afetou a produção literária. O escritor Joca Reiners Terron admitiu que a Covid-19, como um “evento incontornável”, atingiu seu trabalho de maneiras distintas.

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A começar pelo fato de interferir diretamente nas histórias que ainda serão escritas. “A realidade sofreu um abalo, tornando-se impossível escrever sem que a pandemia esteja presente. Depois, o aspecto econômico, que obviamente tem afetado a todos. Numa realidade em que a comida não chega mais ao prato das pessoas, a importância da literatura talvez só parece ter assumido o papel de reconfortar. E me recuso a cumprir esse papel: a minha literatura ou deve ser incômoda ou não será nada”, analisou Terron.


O escritor é partidário de que todo o canal de difusão é válido para os autores divulgarem seus trabalhos. De fato, os eventos on-line foram extremamente utilizados no auge da pandemia. No entanto, ressaltou: 

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“Confesso, porém, meu crescente ceticismo diante da eficácia de qualquer difusão que não seja o texto literário em si. As pessoas andam cada vez mais preguiçosas e burras, e parte da responsabilidade disso se deve à falação infinita e egóica das redes sociais”.

A pandemia e os espaços virtuais

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O escritor Paulo Scott admite que, sob o ponto de vista tecnológico, houve um “salto” na relação entre a produção literária e o consumo, durante a pandemia. Anteriormente, segundo ele, as redes sociais ocuparam um espaço que, anteriormente, não era tão explorado.


“A Covid-19 tornou esse espaço virtual mais importante. Isso afetou não só os autores independentes, mas também os escritores que já pertenciam às casas literárias com maior poder de produção e distribuição”, disse Scott.

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Para o autor, a pandemia, de certa forma, forjou “uma parada” para se perceber melhor uma ampla diversidade de narrativas – algumas já contempladas pelo mercado editorial.


Ou seja, essa “diminuição de velocidade” propiciou um olhar mais apurado para se observar o que era importante ou não na produção literária – inclusive sobre a ótica do mercado editorial. “São muitas questões a serem tratadas neste debate”, antecipou Scott.

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Após o debate, haverá o lançamento dos livros “O Riso Dos Ratos”, de Joca Reiners Terron, e “Marrom E Amarelo”, De Paulo Scott


O Festival Literário de Londrina/ Londrix tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura). A realização é da Aarpa (Atrito Arte Artistas e Produtores Associados).

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O evento conta com parceria da Universidade Estadual de Londrina, via Museu Histórico de Londrina e Atrito Arte Editora. Apoio Cultural: Cultura Inglesa de Londrina.


Biografias


Joca Reiners Terron – Nasceu em Cuiabá, em 1968, e vive em São Paulo. Poeta, prosador e designer gráfico, foi editor e criador da cultuada editora Ciência do Acidente, pela qual publicou o romance “Não Há Nada Lá” e o livro de poemas “Animal anônimo”. É autor também dos volumes de contos “Hotel Hell”, “Curva de Rio Sujo” e “Sonho Interrompido por Guilhotina”.


Dele, a Companhia das Letras publicou “Do Fundo do Poço se Vê a Lua”, vencedor do prêmio Machado de Assis na categoria melhor romance. Seu livro de 2017, “Noite Dentro da Noite”, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Romance.  Seus últimos romances são “Noite Dentro da Noite (Companhia das Letras, 2017), “A Morte e o Meteoro” (Todavia, 2019) e “O Riso dos Ratos” (Todavia, 2021). Desde 2016, ministra aulas na pós-graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, em São Paulo.


Paulo Scott – É autor de sete livros de poemas, seis de prosa e uma graphic novel criada em parceria com o quadrinista Rafael Sica – dentre eles o livro de contos “Ainda orangotangos” (Livros do Mal, 2003), adaptado para o cinema pelo diretor Gustavo Spolidoro, longa-metragem vencedor do 13º Festival de Cinema de Milão, e o romance “Marrom e Amarelo”. Seus trabalhos estão publicados em Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Croácia, México, China, França e Argentina.

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