O campus da UEL (Universidade Estadual de Londrina) voltou à normalidade nesta segunda-feira (26) com milhares de estudantes circulando pelos espaços da instituição. As atividades letivas foram suspensas com a greve dos professores, que iniciou em 8 de maio e foi suspensa no dia 15 de junho.
A categoria cruzou os braços cobrando uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada nos últimos seis anos. O governo do Estado sinalizou com 5,79% para todo o funcionalismo, a ser pago em agosto, e condicionou a tramitação do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) dos professores à normalização das atividades.
Em reunião no dia 19, o Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) aprovou a retomada das aulas nesta segunda-feira, dando alguns dias para os alunos se organizarem para o retorno à rotina acadêmica. O calendário já estava atrasado por conta da pandemia de Covid.
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Um dos alunos que voltou às aulas nesta segunda é João Pedro Aprigio dos Santos, 20, do 1° ano de Administração. Ele afirma que a causa dos docentes é justa e que achou que a paralisação iria durar mais tempo.
“Eu acho muito justa e acho que deveria apoiar mais, ficar mais tempo. Porém tem os lados negativos, porque para tudo, fica tudo desorganizado. Mas, como voltou, voltou de uma maneira ‘ok’ até, em questão de organização de calendário”, disse à FOLHA.
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