O ministro da Educação, Milton Ribeiro, reforçou na terça-feira (16), durante encontro com Eduardo Pazuello, o pedido ao Ministério da Saúde para que professores façam parte do grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19. O MEC (Ministério da Educação) estima que o país tem entre 2,3 milhões e 3 milhões de professores.
Um outro pedido havia sido feito, em outubro de 2020, solicitando prioridade de vacinação para os professores e os demais profissionais da área.
Trecho do documento enfatiza a necessidade de vacinar o quanto antes estes profissionais: "Assim, considerando a relevância da retomada das aulas presenciais, com vistas à oferta do ensino de qualidade e ao ambiente de aprendizagem seguro, ressalta-se a importância da inclusão da comunidade escolar, compreendida por estudantes, profissionais da educação e colaboradores nos grupos prioritários para a vacinação contra o novo coronavírus”.
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No último dia 03 de março, os profissionais da educação que lidam diretamente com o 1º e 2º ano do ensino fundamental foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra Covid-19, após apelos da categoria.
Em relação ao possível retorno às aulas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que "o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço e, sim, com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões”.
O ministrou afirmou, ainda, que no momento não é possível firmar datas, tendo em vista a atual situação da pandemia de Covid-19, e que o assunto depende de cada situação local.
Retorno híbrido - Dados da pesquisa da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância) mostram que 68% dos estudantes preferem aguardar a vacina antes de retornar às aulas presenciais e 40% acreditam que o ensino híbrido é a melhor opção para o pós-pandemia.
Levantamento conduzido pela Fundação Lemann Dentre mostrou que como uma das alternativas para salvar o ano letivo, 92% dos pais defendem a continuidade das atividades virtuais em casa, em conjunto com as aulas presenciais (ensino híbrido).
Diante da impossibilidade de aulas presenciais, como medida de proteção contra o novo coronavírus, as aulas via internet se tornaram ferramentas aliadas para o ensino. Segundo o MEC, mais de 76 mil escolas públicas, em cerca de cinco mil municípios, receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação a distância, com investimento total de aproximadamente 250 milhões de reais. Muitas escolas particulares já adotaram medidas de proteção para o retorno às aulas.