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INFLUENCIADOR DO BEM

Professor de Londrina bomba na web com vídeos sobre educação inclusiva

Lara Bridi - Especial para a Folha
07 mar 2022 às 13:53

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Quem diria que um jovem nascido em Florestópolis (Região Metropolitana de Londrina) teria seus vídeos reconhecidos no mundo todo? “Quando aparece alguma marcação, eu clico e dou uma olhada. 20 milhões (de visualizações); a outra 30 milhões...” contabiliza o protagonista dessa história, o professor de educação física Gean Sampaio.


Esse engajamento de milhões no conteúdo de Sampaio, no entanto, não é fruto de entretenimento ou diversão, é uma questão educativa: o professor partilha suas experiências como educador, em especial com a inclusão de alunos com deficiência, inspirando milhares de pessoas pelo mundo. Mas sua trajetória nem sempre foi planejada para ser dessa forma.

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Após deixar a faculdade de engenharia, Gean tomou um novo curso na faculdade de Educação Física. “No entanto, quando entrei para Educação Física, entrei para ser treinador. Falei ‘vou trabalhar com futebol’, porque venho de uma família de jogadores”, conta. O esporte já estava na família. Não só, sua irmã também cursou Educação Física e foi grande estímulo para que Gean traçasse os primeiros passos na carreira.

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A partir desse momento, identificou-se com a licenciatura, ou seja, com o exercício de ensinar. Após entrar em contato com as crianças, percebeu que dentro de si havia vocação para estar a frente de uma turma de pequenos.

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A professora do departamento de Educação da UEL (Universidade Estadual de Londrina), mestra em Educação Especial e doutora Célia Regina Vitaliano conheceu o trabalho de Gean pelas redes sociais. Ela explica que “a ideia que a gente tem de escola de que todo mundo aprende igual, no mesmo tempo, do mesmo jeito, com o mesmo recurso... esse “mesmo” é um engano para nós”.


Nenhum aluno é igual. Cada um apresenta suas particularidades e é preciso levá-las em conta na hora de lecionar, a fim de que todos possam fazer parte da aula. Mas essa tarefa se tornou um desafio maior quando Gean conheceu Heitor e Samara. Heitor, de seis anos, tem paralisia cerebral; e Samara, de cinco, Síndrome de Down. Avaliando a questão, veio o questionamento: “Todos fazem a minha aula, como eu vou ser um bom professor deixando alguém de lado?”


Continue lendo na Folha de Londrina.

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