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Literatura e arte

Projeto da UEL divulga contos de Gabriel García Márquez e ilustrações

Redação Bonde com Agência UEL de Notícias
05 mai 2020 às 12:05

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- Reprodução/Blog do Gabo/Ciça Guirado
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Em quarentena, estudantes de jornalismo da UEL (Universidade Estadual de Londrina) que integram o projeto de pesquisa Gabo, coordenado pela professora Ciça Guirado, do Departamento de Comunicação Social, estão experimentando novos formatos e fazeres da linguagem digital.

O Instagram @blogdogabo, que tinha uma resenha por semana de livros de Gabriel García Márquez, agora é diário, em formato de folhetim - textos curtos, que convidam o leitor/internauta a ouvir o programa Conto Falado, do livro Doze Contos Peregrinos, disponíveis na Rádio UEL FM.

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Para cada texto, é feita uma ilustração inédita da jornalista Bárbara Borowski. Formada pela UEL, vive na Cidade do México há dois anos. "Na ilustração eu trago uma curiosidade do texto, um detalhe que pode dinamitar uma ideia e possibilitar uma imaginação mais ampla. Que induz a pessoa a criar a sua própria imagem mental", explica Bárbara, em entrevista à UEL FM. Ela diz que as palavras de García Márquez são muito imagéticas, mas não se trata de plasmar o texto numa imagem.

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Para produzir, ela lê cada um dos contos do livro à noite e na manhã seguinte faz a ilustração. "É difícil, mas o bom de produzir diariamente é que se cria um fluxo de trabalho", conta ela, que concilia a colaboração para o projeto com o emprego de designer e ilustradora numa agência na Cidade do México. Bárbara se mudou para lá depois de fazer um intercâmbio em cinema, em 2018, na Universidad Iberoamericana.

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Ela está trabalhando de casa há dois meses por conta da pandemia do novo coronavírus. Segundo a jornalista, 60% da população da Cidade do México vive de trabalho informal, por isso a dificuldade de manter as pessoas em casa. Bárbara relatou ainda muitos saques a supermercados.


Outros jornalistas formados pela UEL que participaram do projeto de pesquisa também contribuem com o blogdogabo neste momento. Em 2014, quando eram estudantes de Comunicação Social, participaram da transcriação dos contos peregrinos de García Márquez para a Rádio UEL. Com a reprise deles na emissora (às 8 horas e às 15 horas), redigem texto curto sobre o conto para o Instagram.

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Projeto


O projeto de pesquisa da UEL coordenado por Ciça Guirado sobre a obra e a vida de Gabo existe desde 2012 e tem realizado oficinas para discussão dos livros do Nobel de Literatura e também de escrita criativa. Além de ciclos de debates, palestra e discussão de filmes. Atualmente, seis estudantes do 2º, 3º e 4º ano de jornalismo diurno e noturno participam do projeto.

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De acordo com a coordenadora, ele se afina com a proposta da Fundação Gabo, de um "jornalismo independente que busca investigar, explicar e contar histórias da realidade de maneira rigorosa, ética e criativa. Um jornalismo com espírito de serviço público que almeja a construção de uma sociedade mais democrática".


Atualmente cadastrado na UEL como Jornalismo e ficção na América Latina, o Projeto Gabo pretende, em 2021, ampliar suas fronteiras com estudos sobre outros jornalistas-escritores iberoamericanos. O projeto está com inscrições abertas para estudantes de Jornalismo da UEL que queiram integrá-lo via Instagram blogdogabo ou pelo Facebook BlogdoGABO, recentemente criado para atender as demandas da quarentena.


Experimentação da linguagem digital é o que ela considera que os integrantes do projeto vivem nesse momento de pandemia. "Os alunos divulgam os contos da rádio no Instagram, criam textos específicos para essa rede social, com ilustrações que vão servir de capa para podcasts dos contos peregrinos. Uma oportunidade de colocar a obra do Gabo para as pessoas terem o prazer de viajar pela literatura, já que não podem sair de casa", reflete Guirado.

Ela explica ainda que contar um conto na linguagem digital é selecionar um fragmento. "Essa experiência integra a pós-modernidade fractal que estamos vivendo", esclarece. Nesse período de quarentena, Guirado diz que podemos entender os fragmentos como faíscas de comunicação. "Nossa cabeça, mais do que nunca, está no sistema fractal".


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