Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Produção agrícola

Projeto da UEL que desenvolve materiais biodegradáveis para a agricultura recebe quase R$ 2 milhões da Finep

Redação Bonde com AEN-PR
15 fev 2022 às 15:29

Compartilhar notícia

- UEL
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um projeto desenvolvido na UEL (Universidade Estadual de Londrina) com foco na transformação de resíduos da agroindústria em insumos para a agricultura foi contemplado com edital da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Foram repassados R$ 1.960.128 sob gestão da Fauel (Fundação de Apoio à UEL).


Visando “transformar resíduos da agroindústria em bioinsumos inteligentes: materiais biodegradáveis avançados para sistemas agroflorestais sustentáveis” e contribuir para com a produção agrícola por meio da criação de insumos sustentáveis, o projeto é elaborado por professores do CCB (Centro de Ciências Biológicas), CCE (Centro de Ciências Exatas) e CCA (Centro de Ciências Agrárias).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O projeto foi contemplado na Linha Temática Meio Ambiente, na chamada pública Materiais Avançados e Minerais Estratégicos, lançada em 2020. Ele ficou com o segundo lugar nacional na Média de Avaliação por Mérito, com nota 4,94 de 5,00. Em primeiro lugar, com nota máxima, ficou a pesquisa “Tecnologia de produção de placas balísticas de cerâmicas avançadas à base de SIC”, proposta pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Leia mais:

Imagem de destaque
53% dos colégios aptos

Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025

Imagem de destaque
Confirmado

2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus

Imagem de destaque
Decisão judicial

Governo poderá decidir futuro de colégios que não registrarem quórum mínimo em votação

Imagem de destaque
Investimento de R$ 5 milhões

Após reforma e ampliação, Londrina entrega Escola Municipal na Zona Norte


Investimentos

Publicidade


Segundo o coordenador do projeto, Fábio Yamashita, professor do Departamento de Ciências e Alimentos do CCA, o montante recebido pelo projeto, de R$ 1.960.128, foi totalmente revertido para a compra de equipamentos que serão utilizados na pesquisa. Na lista de matérias estão R$ 400 mil em insumos (reagentes e matérias-primas para análise), uma extrusora no valor de R$ 87 mil e uma extrusora de rosca dupla paralela, no valor de R$ 437 mil.


“São equipamentos fundamentais para o desenvolvimento do projeto e, também, para os cursos de graduação, pois vão fazer parte dos nossos laboratórios”, comentou Yamashita.

Publicidade

 

Materiais biodegradáveis

Publicidade


Segundo o professor colaborador do projeto André Luiz de Oliveira, do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, o grupo conseguiu substituir materiais industriais, como o plástico, por biodegradáveis. Um dos exemplos é um tubete, criado a partir de amido, bagaço de cana e ácido polilático, que substitui o tubete de plástico comumente usado no agronegócio.


“Esse produto que desenvolvemos, em contato com o solo, entra em decomposição. Os materiais usados colaboram para o desenvolvimento da muda depois”, explicou.

Publicidade


Para a professora Suzana Mali de Oliveira, do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, o fato de o Brasil ser um grande player do agronegócio mundial aumenta a importância da utilização desses materiais em larga escala. “Muitos insumos agrícolas não são biodegradáveis. É possível produzir insumos biodegradáveis em larga escala, como o tubete, que custa em torno de R$ 0,12 por unidade. Em larga escala, esse valor cai ainda mais”, comentou.


Sucesso 


O diretor de Pesquisa da Proppg (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), Eduardo Araújo, ressalta que o projeto foi escolhido, junto de outra proposta na linha da Saúde, para participar do edital por uma prospecção ativa da Pró-Reitoria. “Contou bastante para a média final, e o sucesso do projeto, o fato de os três pesquisadores, Yamashita, Suzana e André, trabalharem juntos há muitos anos, terem uma boa produção científica conjunta e solo”, afirmou.


A UEL, ainda segundo o diretor de Pesquisa, é presença constante nos editais da Finep. “Sempre conseguimos alguma colocação nesses editais, muito devido a uma vocação da Universidade para a pesquisa nessas áreas”.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo