Os servidores e professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decidiram paralisar as atividades no próximo dia 15 de março para reivindicar uma recomposição salarial. A categoria realizou duas assembleias nesta quinta-feira (2) para definir a pauta de pedidos ao Governo do Estado.
De acordo com o presidente da Assuel (Sindicato dos Servidores público técnicos da UEL), Marcelo Seabra, a defasagem salarial é de sete anos e está em 42% neste período. "O objetivo é sensibilizar o governo para essa pauta pois estamos desde 2016 sem reposição salarial. A gente irá realizar essa paralisação no campus da UEL e no Hospital Universitário. Não é possível ficar tanto tempo prestando serviços à comunidade sem uma recomposição e o Governo do Estado tem sido indiferente à nossa causa."
Seabra informou que o FES (Fórum das Entidades Sindicais do Paraná) irá encaminhar um documento para gestão Ratinho Junior (PSD) solicitando uma rodada de negociações. "Caso o governo permaneça intransigente, não está descartada uma greve. Isso é possível e seria mais adiante no mês de maio. Por enquanto é só uma paralisação de advertência", pontuou o sindicalista.
Leia mais:
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Governo poderá decidir futuro de colégios que não registrarem quórum mínimo em votação
Após reforma e ampliação, Londrina entrega Escola Municipal na Zona Norte
Além da recomposição com pagamento da data-base, os professores e servidores reivindicam mudanças na contribuição de aposentados e pensionistas ao ParanáPrevidência, aumentando a isenção para seis salários-mínimos; melhorias no Sistema de Assistência à Saúde (SAS); e abertura de concursos públicos foram encaminhadas à AL (Assembleia Legislativa), mas até o momento, nenhuma proposta e canal para diálogo foram dispostos aos trabalhadores.