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ESCOLA DO FUTURO

Tecnologia e ferramentas digitais andam lado a lado com a educação nas salas de aula

Janaína Ávila - Especial para a Folha
21 jan 2022 às 11:36
- Reprodução/Pixabay
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Com a aceleração do uso da tecnologia nas salas de aula, principalmente por conta da pandemia, discutir cultura digital se tornou urgente para educadores e instituições de ensino. Já passamos da fase das aulas remotas, com os professores diante de câmeras e alunos do outro lado da tela, passivos e entediados com o conteúdo. Hoje, o ensino encara o desafio proposto pela modalidade híbrida e o que era quase que totalmente analógico há alguns anos, agora conversa com diversas modalidades digitais com um objetivo apenas: capturar a atenção dos jovens e fazer eles perceberem que as ferramentas que já dominam e usam para a diversão, podem fazer toda a diferença na hora de traçar o futuro. E a escola, tem todo o potencial de orientar o bom uso da tecnologia e de formar cidadãos digitalmente responsáveis.


Para Celso Hartmann, diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo, a tecnologia precisa apoiar o estudo e o professor e não apenas em aulas remotas ou no ensino híbrido, mas sobretudo dentro do ensino presencial. “Os jovens estudantes têm a tecnologia como padrão em suas vidas atualmente. Para eles, redes sociais, gadgets, comunicação on-line e em tempo real são lugares comuns. A escola precisa agir como ente educador, direcionando o melhor uso das mesmas e, principalmente, mostrando que a tecnologia existe para uso acadêmico e de trabalho, não apenas para diversão”, diz.

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É preciso que os estudantes entendam que a tecnologia tem um lado árido que vai marcar presença na futura vida de adulto, quando eles terão que fazer planilhas, uma apresentação profissional ou formatar um documento acadêmico. “As escolas precisam apoiar os alunos neste uso mais profissional da tecnologia, e isso pode ser feito no dia a dia, durante as aulas. A aula de matemática pode ser sobre planejamento financeiro e utilizar uma planilha para apoio. Na aula de língua portuguesa, a tecnologia pode ensinar a produção de um trabalho de pesquisa escolar dentro das normas da ABNT, usando um editor de texto”, explica.

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Hartmann ainda defende uma nova forma de ensinar com o ensino híbrido, já uma realidade da vida escolar. “É preciso adotar conceitos como o de aula invertida, na qual o aluno precisa se esforçar, buscar informações e ir para a aula remota ou presencial onde ele será desafiado a falar sobre suas pesquisas, a realmente participar ativamente da aula. A tecnologia é o meio: o aluno pode usá-la para acessar repositórios de documentos, assistir vídeos ou aulas ao vivo, produzir vídeos e trabalhos em grupo, mas o que realmente o motivará é o conteúdo e o professor; o desafio de pesquisar um conteúdo novo, a tarefa de apresentar para os seus colegas seus trabalhos usando ferramentas variadas que estão no dia a dia destes adolescentes, como o TikTok”, afirma.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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