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Para idosas

UEL: Treinamento de força para envelhecer com qualidade

Pedro Marconi - Grupo Folha
09 mai 2022 às 12:48

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- Pedro Marconi/Grupo Folha
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Aos 73 anos, a secretária executiva aposentada Ivete Fernandes já não lembra mais das câimbras constantes que sentia, principalmente na hora de dormir. “Tinha dia que era difícil, os músculos retraíam todos”, relata. Essa melhora tem motivo e constância, ela é uma das 80 integrantes de um projeto desenvolvido  na UEL (Universidade Estadual de Londrina), que oferece treinamento de força muscular para idosas a partir dos 60 anos. O objetivo é entender o efeito das atividades na saúde de pessoas nesta faixa etária. 


A iniciativa existe há cerca de dez anos, no entanto, ficou paralisada nos últimos dois diante da pandemia da Covid-19, retornando em março deste ano. “É um projeto multiprofissional. Temos pessoas das áreas da nutrição, medicina, psicologia, fisioterapia, além dos educadores físicos”, conta o professor Edilson Serpeloni Cyrino, coordenador do projeto e professor do Departamento de Educação Física da instituição. “É um projeto que valoriza a tríade que sustenta a universidade: ensino, extensão e pesquisa.” 

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As mulheres – que vivem em Londrina e na região - são divididas em três turmas e frequentam a academia de musculação no ginásio do Cefe (Centro de Educação Física e Esporte) três vezes por semana em dias alternados. Elas seguem um protocolo de exercícios que trabalha com todo o corpo, como braço, tronco e membros inferiores. “Em geral, quando a pessoa envelhece, ela perde a força no corpo inteiro”, destaca o docente. 

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A cada 12 semanas as idosas passam por avaliação, que tem duração de três semanas. São analisadas a força muscular adquirida, potência, resistência, velocidade de caminhada, aeróbica, entre outros indicadores. “Com os treinamentos, muitos desses indicadores conseguimos atenuar ou reverter o que foi perdido. Temos mulheres de 70 anos que têm condição de uma pessoa 20 anos mais nova. Isso é qualidade de vida, vive por mais anos, melhora a autoestima”, elenca. 


Leia mais na Folha de Londrina.

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