Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Resultado sai em setembro!

Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná reúne 550 candidatos

Redação Bonde com AEN
19 jul 2021 às 16:59
- UEM
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cerca de 550 estudantes indígenas de diferentes etnias participaram no domingo, 18, e nesta segunda-feira, 19, das provas do 20º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Eles concorrem a vagas nas sete universidades estaduais do Paraná (UEL, UEM, UEPG, Unicentro, Unioeste, Uenp e Unespar) e na UFPR (Universidade Federal do Paraná).


Nas universidades estaduais são ofertadas 42 vagas suplementares, sendo seis para cada instituição, destinadas exclusivamente para pessoas integrantes das sociedades indígenas do Paraná. A UFPR oferta 10 vagas suplementares nos cursos de graduação para os que são integrantes das sociedades indígenas do Brasil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Nesta edição, a aplicação das provas ocorreu nas cidades de Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Londrina e Curitiba, seguindo os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. O resultado está previsto para o dia 1º de setembro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Vão até dia 26

Jogos Escolares de Londrina são antecipados e competições começam na segunda-feira (8)

Imagem de destaque
Enem dos concursos

Concurso Nacional Unificado tem horário de provas divulgado

Imagem de destaque
Veja os detalhes

Exército abre concurso público com 163 vagas na área da saúde

Imagem de destaque
Tempo indeterminado

Servidores federais de educação iniciam greve na quarta-feira


O Governo do Estado, por meio da Seti (Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) financia o processo seletivo. Em 2021 foram investidos R$ 380 mil na organização e execução das provas.

Publicidade


"O vestibular indígena é uma política pioneira no Brasil de transformação social na vida dos estudantes, possibilitando o ingresso em cursos de graduação que são referência no Brasil”, afirma o coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Pelegrina.


No primeiro dia foi realizada prova oral sobre Língua Portuguesa e, no segundo dia, redação e prova objetiva com questões de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira ou Indígena, Biologia, Física, Geografia, História, Matemática e Química. Nesta edição, a Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) é a instituição encarregada da aplicação das provas.

Publicidade


"A expectativa para a realização do processo é significativa, já que se trata de relevante meio de entrada dos estudantes indígenas no ensino superior público e de qualidade, sendo um processo consolidado e de imenso reconhecimento no Brasil", ressaltou o Coordenador de Processos Seletivos da Uenp, Pedro Henrique Carnevalli Fernandes.


O Paraná é o único estado brasileiro que possui o vestibular indígena como política estadual. Atualmente, cerca de 200 estudantes indígenas estão matriculados em cursos de graduação e de pós-graduação. O número de participantes aumentou em mais de 1000% desde que foi criado o vestibular, em 2002.

Para o professor da Unioeste e presidente da Cuia (Comissão Universidade para Índios), Marco Antonio Batista Carvalho, o envolvimento das universidades no processo de seleção é uma das formas de valorizar os povos indígenas. "O vestibular tem o poder de mobilizar as aldeias e os estudantes que buscam a possiblidade de ingressar em um curso de graduação. Mesmo ocorrendo na pandemia, tivemos uma boa procura em relação às vagas”.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade