Ressignificar resíduos têxteis com o objetivo de agregar valor e gerar renda. Este foi o objetivo de uma oficina realizada no Departamento de Design de Moda, no âmbito das ações propostas pelo Banco de Resíduos Têxteis, iniciativa inovadora no País desenvolvida na UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Realizada em duas edições, a atividade contou com a participação de estudantes dos cursos de Design de Moda e Administração da Universidade, alunos do Ensino Médio e profissionais.
A proposta da oficina, explica a professora Suzana Barreto Martins, docente do Departamento de Design de Moda e uma das idealizadoras do projeto BRT, foi viabilizar a criação de acessórios de moda e objetos de decoração.
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“A oficina atingiu seus objetivos no sentido de repensar e agregar valor a esses resíduos têxteis numa perspectiva da economia circular ao mesmo tempo complementando a formação de alunos da UEL, com novas experiências”, destacou a professora.
A dinâmica das atividades do Banco de Resíduos Têxteis, que nasceu na universidade a partir das pesquisas realizadas em um projeto de extensão do Departamento de Design de Moda, inclui a comercialização destes produtos em eventos na UEL e em outras localidades.
A partir das vendas, a renda é revertida para as cooperativas de coleta de materiais recicláveis parceiras do projeto. Atualmente, a principal parceira é a Ecorrecin, localizada no Conjunto Lindóia (Região Leste).
Já os resíduos têxteis utilizados foram doados pela empresa NKF Confecções, que atua há 32 anos e é parceira do projeto ao lado de outras empresas vinculadas ao Sivepar (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do Paraná).
As atividades do Banco de Resíduos Têxteis contam com o apoio de importantes iniciativas voltadas à promoção da sustentabilidade desenvolvidas na UEL, tais como o Ninter (Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos) e o projeto Lonarte.