Diferentes cores, corpos e pessoas se reuniram para a sexta edição da Parada LGBTI+ de Londrina na tarde deste domingo (5). Com a expectativa de reunir mais de 25 mil pessoas, o evento foi realizado no Centro Social Urbano, mais conhecido como Buracão, sob um céu que refletia as cores do arco-íris. Segundo a organização, a Parada LGBTI+ traz a cultura londrinense para todas as pessoas, aliando com a importância do cuidado com a saúde mental, já que a temática da edição foi “Porque Todes Merecem Viver Sua Verdade Sem Medo. Priorize e Celebre a Saúde Mental LGBTI+”.
Jéssika Muniz, 31, é uma das organizadoras da Parada LGBTI+, que ela afirma que começou como uma “brincadeira” entre amigos em 2017. Ela conta que o início foi bem difícil, principalmente em relação à verba para que o evento saísse do papel. “Mas foi mágico", admite, acrescentando que a primeira edição conseguiu reunir mais de três mil pessoas, que foram crescendo conforme os anos.
Ela pontua que o nome do grupo é Movimento Construção, que mostra que todo mundo vem se construindo ao longo dessa jornada que é a Parada LGBTI+. Segundo a técnica de enfermagem, a Parada é um evento cultural que traz para o palco “as estrelas” que a cidade de Londrina tem, além de ser uma forma de mostrar que o público LGBT existe e que ele está em todos os setores da sociedade.
Leia mais:
CCXP tem cenário da novela 'Vale Tudo' para o público fingir que é Odete Roitman
The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025
CCXP 2024 traz Matt Smith, Ana de Armas e Patrick Dempsey a SP
Biblioteca Pública Municipal de Londrina terá encontros de meditação a partir desta quarta
Com a saúde mental em foco na edição deste ano, a organizadora explica que ainda é muito forte a questão do “sair do armário” quando se trata da descoberta da sexualidade. Por conta disso, ela ressalta que muitas pessoas reprimem sua sexualidade por toda a vida, o que acaba tendo efeitos no psicológico. “A gente precisa acolher essas pessoas e a gente precisa tratar isso porque tem gente morrendo. Tem gente que se reprime tanto a ponto de não conseguir ser quem é, então tratar o psicológico é muito importante nessa vivência do homosexualismo”, ressalta.
Jéssika Muniz reforça que a Parada LGBTI+ é para todo mundo. “É claro que a gente quer mostrar que a gente existe, mas a gente quer que todo mundo se divirta porque o importante é se divertir”, explica. Para este ano, a expectativa dos organizadores é de reunir mais de 25 mil pessoas. “Como o nosso grupo diz: é Movimento Construção. A gente quer sempre construir com todos e sempre estar em evolução”, afirma.
O PORTAL BONDE ESTEVE NO EVENTO. VEJA ALGUNS MOMENTOS:
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA E CONHEÇA MAIS A ORGANIZAÇÃO E O TEMA DESTE ANO: