Entre os 150 artistas que integram a Bienal Internacional de Curitiba 2013, nomes contemporâneos com atuação nas mais diversas vertentes compõe o panorama artístico da mostra. São alguns dos artistas que esbanjam brasilidade: Delson Uchôa (Maceió), Efigênia Rolim (Minas Gerais), Lourival Cuquinha (Olinda) e Marcone Moreira (Maranhão).
Segundo Diego Pila, gerente de Comunicação da Petrobras, "garantir o acesso da população aos bens culturais e o apoio a projetos que visam à afirmação da identidade brasileira é um dos focos da Petrobras. Estar presente nesta mostra que reúne cento e cinquenta artistas nacionais e internacionais é muito gratificante para nós, pois dá chances de pessoas entrarem em contato com obras, instalações e intervenções que não teriam normalmente."
O artista Delson Uchôa apresenta obra feita com tinta acrílica e resina sobre lona. As pinturas extraem a luminosidade da cor do Nordeste. Dentre as exposições no Brasil e exterior, destacam-se Arco Madrid (Espanha), 12th Cairo Bienalle (Egito), 10ma. Bienal de la Habana (Cuba), 53ª Biennale di Venezia (Itália), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (Brasil) e XXIV Bienal de São Paulo (Brasil). Possui obras em importantes coleções, como Coleção Inhotim (Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Vogt Collection (Berlim).
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Genuína artista popular, Efigênia Rolim é escritora, designer, poeta, escultora, narradora e performer. Aos 82 anos, é conhecida como Rainha do Papel de Bala ou Rainha do Lixo. Dois vídeos documentários sobre a sua vida serão exibidos no Museu Oscar Niemeyer (MON), além de vestidos, mandalas e objetos criados por ela. A artista cria universos com papéis brilhantes de guloseimas, que transforma em suntuosas indumentárias cênicas, espalha efeitos deslumbrantes no entorno de seu bairro.
Apresentadas reunidas ou individualizadas, cada obra de Lourival Cuquinha traz consigo um convite ao todo. O todo de si mesmo, mas também o todo da imersão cega no capitalismo e dos conflitos de liberdade do indivíduo. O conceito aparece nas obras expostas na Bienal. É o caso de Sumidouro, um mapa feito com recibos de cartões de débito e crédito. Em Bandeira, notas de um real formam a bandeira e Zeitgeist é feita com moedas empilhadas que formam uma escultura.
Cao Guimarães é um mineiro, de Belo Horizonte, que trabalha com cinema e fotografia. Sua obra nesta Bienal intitulada "Sculpting" é um exercício de estética minimalista de grande impacto. Faz parte de coleções da Fondation Cartier (Paris), Guggenheim e MoMA (Nova Iorque) e já participou da Bienal de São Paulo e na Insite (México).
No trabalho de Marcone Moreira, a apropriação de elementos urbanos, como isopores e tábuas de madeiras encontrados nas ruas, vem sempre acompanhada de deslocamentos. Andaimes são transformados em cavaletes, pigmentos brancos em sombras, a troca em preenchimento, a instabilidade em improbabilidade. Na intervenção Vestígios, um caixote de madeira projeta uma sombra feita com sal. O artista iniciou suas experimentações artísticas no final dos anos 90 e, a partir de então, vem participando de diversas exposições pelo país e no exterior e sendo contemplado com alguns importantes prêmios. Sua obra abrange varias linguagens, como a produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias, e instalações.
Serviço:
Bienal Internacional de Curitiba
Data: 31 de agosto a 1° de dezembro de 2013
Museu Oscar Niemeyer
Horário de visitação: 10h às 18h (3ª feira a domingo)
Tel: (41) 3350-4400
Ingresso: R$6 e R$3 (meia entrada)
www.museuoscarniemeyer.org.br