A crise no mercado cambial está deixando a Fundação Cultural de Curitiba em alerta. A maior preocupação é que a alta cotação da moeda - na casa dos R$ 3,70 - interfira na programação dos eventos internacionais agendados para o próximo ano, quando a cidade vai ostentar o título de Capital Americana de Cultura. O título já pertenceu a Mérida (México, 2000), a Iquique (2001) e este ano foi concedido, às pressas, para Maceió, no Ceará. Em 2003, Curitiba dividirá a nomeação com a Cidade do Panamá. O título será entregue oficialmente no próximo dia 21 de novembro, concomitante à inauguração do Novo Museu, no Centro Cívico.
Trata-se de uma espécie de homenagem concedida pela organização não-governamental Capital Americana de La Cultura, de Barcelona, na Espanha. Para recebê-la, qualquer cidade com mais de 100 mil habitantes e que pertença a um dos 35 países da América pode se candidatar, desde que tenha em sua agenda eventos culturais expressivos. Em contrapartida, a ong oferece à cidade vencedora uma ampla cobertura da programação durante o ano. Por isso, recebendo o título, a fundação espera atrair grandes projetos culturais, além de incrementar o turismo, os investimentos externos e projetar artistas locais.
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