Em 1920, o artista alemão Otto Dix, então recém-saído de sua primeira experiência na guerra, decidiu mudar o estilo de suas obras. A mudança não aconteceu por acaso. Ele deixava para trás as cores do expressionismo para assumir os traços fortes e pictórios que o transformaram em um dos artistas mais importante do século 20. Dix definiu assim essa sua providencial passagem: ''Eu disse para mim mesmo: a vida nem é tão colorida assim; é muito mais sombria, mais tranquila nos tons, muito mais simples. Quis mostrar as coisas como elas realmente são''.
O caso é que ''as coisas'' reveladas pela ótica de Dix nos mostra uma realidade nua, muitas vezes pretensiosamente triste, mas curiosamente bela. Parte dessa ótica poderá ser vista a partir dessa quinta-feira, em Curitiba, na exposição ''Otto Dix - Gravura Crítica (1920-1924) e A Guerra - ciclo de águas-fortes''.
A exposição é organizada em parceria com o Instituto de Relações Culturais com o Exterior de Stuttgart, na Alemanha, o Instituto Goethe e a Secretaria de Estado da Cultura. São 86 obras que mostram o panorama que o artista vivenciou durante a Primeira Guerra Mundial, experiência que influenciou fortemente as suas obras.
Leia mais:
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Apresentação no aniversário de Londrina abre programação do Filo
Londrina é destacada como modelo de ecossistema referência no Brasil
Em Londrina, primeira edição do Fiil debate futuro da inovação
Serviço: Obras de Otto Dix, na Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915, em Curitiba). Abertura nesta quinta-feira, às 19 horas. Até o dia 1º de setembro.
*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina
Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom.