A programação do evento ''A Expressão Fotográfica e os Cegos'', inaugurada no último domingo, prossegue até a próxima sexta-feira. O filósofo-fotógrafo esloveno-francês Evgen Bavcar, estrela do evento, comanda desde ontem um workshop para um grupo de alunos do Instituto Londrinense de Trabalho e Instrução Para Cegos, no Jardim do Sol.
O Instituto abrigou, desde fevereiro, uma oficina de iniciação fotográfica comandada pela artista plástica Fernanda Magalhães com monitoria da jornalista Karen Debertólis. Bavcar, privado de visão desde os 12 anos, participa ainda de uma mesa-redonda e da exposição ''Visões Táteis'', que será inaugurada na quinta-feira no Museu de Arte.
Cidadão do mundo, ele viaja periodicamente ao redor do globo provocando perplexidade com sua trajetória singular. Costuma responder sempre a uma insistente pergunta durante as entrevistas: como foi possível tornar-se fotógrafo? Para responder, lembrou de um amigo de escola que havia perdido a visão e os braços precocemente.
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''Ele tinha essas limitações físicas, mas conseguia ler em braille com o lábio inferior. O que parecia impossível, ele fazia. Assim como ele, conheço muitas pessoas que fazem coisas aparentemente improváveis. Só depende de ter o espírito aberto, de querer fazer. O problema não está na habilidade técnica, mas na cabeça'', explicou.
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