O Ministério Público estadual do Rio de Janeiro denunciou na segunda-feira o produtor e diretor teatral Gerald Thomas por prática de "ato obsceno".
No dia 17 de agosto, ele mostrou as nádegas para o público que o vaiava no Teatro Municipal do Rio, ao fim da peça "Tristão e Isolda".
Como Thomas não quis cumprir a pena alternativa proposta pelo 2º Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio - pagamento de 5 salários mínimos a uma instituição de caridade -, o caso foi repassado ao MP.
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O diretor recusou a pena alegando que seu ato não foi criminoso, e, segundo ele, sua condenação poderia abrir um precedente para o "cerceamento da liberdade artística".
O crime de "ato obsceno" está previsto no artigo 233 do Código Penal e a pena é de três meses a um ano de reclusão. A Justiça decide nos próximos dias se aceita ou não a denúncia do MP.