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O novo tempo de Patrícia Pillar

Redação - Folha de Londrina
18 ago 2003 às 16:54

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Afastada do teatro há 12 anos - trabalhou na ''Paixão de Cristo'', em 2000, mas seu último trabalho profissional foi em 1991 - Patrícia Pillar ressurgiu há duas semanas com a responsabilidade de substituir, a convite do diretor Aderbal Freire-Filho, a premiada Andréa Beltrão no espetáculo ''A Prova'', de David Auburn.

Em Londrina para duas apresentações, atriz conversou com a Folha2 sobre sua paixão - o teatro, é claro - sua doença - a qual já se declarou ''alforriada'' - e seus projetos.

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''Quando dei por mim, já havia se passado 12 anos'', afirma com espanto a atriz, quando se refere ao período longe do teatro. Patrícia explica que o exílio se deu por envolvimento com outros trabalhos, principalmente o cinema. ''Toda a minha formação vem do teatro, trabalhava em pelo menos uma peça por ano'', conta, lembrando de sua passagem pelo grupo ''Asdrúbal Trouxe o Trombone'', um dos mais conhecidos grupos cariocas de teatro da década de 80, que tem Regina Casé como uma de suas filhas mais ilustres.

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A dedicação religiosa que o teatro exige, segundo Patrícia, foi o que impediu que ela trabalhasse em projetos paralelos na grande tela e nos palcos. Atualmente, além de estar em turnê nacional com ''A Prova'', a atriz aguarda o lançamento do clipe da cantora carioca Eveline (''Saudade da Saudade'') que a lançou como produtora musical e diretora, previsto para o início de 2004. O vídeo deve mostrar pontos

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Voltar ao teatro justamente substituindo uma atriz como Andréa Beltrão, Prêmio Shell de interpretação com a personagem Catherine, protagonista de ''A Prova'', não seria uma grande responsabilidade para Patrícia Pillar. ''Lógico que eu me cobro para fazer bem uma personagem que já foi apresentada de forma brilhante por minha amiga, mas não poderia encarar o trabalho de forma tão drástica'', analisa. Ela e Andréa trabalharam juntas na novela ''Rainha da Sucata'', de 1985.


Envolvida no começo do ano com o projeto ''Olga'', longa sobre a vida da mulher de Luiz Carlos Prestes e no qual deveria interpretar a protagonista, Patrícia acredita que, com a troca de equipe de trabalho promovida pelo novo diretor, Jaime Monjardim, o filme deve ganhar novo fôlego. ''Foi um trabalho que ficou muito tempo numa incubadora, e acabou amadurecendo antes mesmo de ser iniciado. Acho que com a troca dos atores e com o novo diretor, o filme receberá uma nova injeção de ânimo e frescor''.

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Sobre sua relação com o teatro, Patrícia diz que encara o trabalho como ''um compromisso com a necessidade do povo de se ver representado''. ''O teatro é uma forma primitiva de expressão, permitindo para nós, atores, sentirmos a resposta e a presença do público na hora. Nesse sentido, o palco é insubstituível, pois nos deixa momentos que não se repetem, é uma química nova a cada dia, com cada platéia'', diz.


No mês passado, a personagem de Patrícia em ''Carga Pesada'', seriado global com Stênio Garcia e Antônio Fagundes, a caminhoneira Rosa, foi lisonjeada com a sua inclusão no rol de trabalhos mais marcantes feitos pela atriz na TV, juntamente com integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Tonha, do ''Rei do Gado''.


Como faz em todas as entrevistas que concede, sempre ressalta que era a ''melhor motorista de caminhão'' dos bastidores de Carga Pesada, mas lembra que ''a personagem do momento sempre é a mais marcante, apaixonante, assim como foram as mulheres de ''Renascer'' e ''Rainha da Sucata''. ''No entanto, Rosa tem uma importância especial porque representa as conquistas da mulher dentro do universo masculino, e o que é mais louvável: sem perder a feminilidade''.

E, como se lembrasse de um período de escravidão, Patrícia agora afirma ter sido ''alforriada'' do câncer de mama, motivo pelo qual teve que submeter à cirurgia e quimioterapia, entre o final de 2001 e todo o ano de 2002. ''Assumir publicamente minha doença foi sim, uma decisão pensada, com o objetivo de destruir esse tabu em volta do câncer. Por sinal, o apoio que recebi das pessoas, enquanto estive em campanha com o Ciro (Gomes, seu marido e ex-candidato à presidência, em 2002) foi importantíssimo para minha recuperação''. E assim como o anúncio de sua doença, o fim dela também deveria servir de exemplo. ''Eu superei, é passado. Qualquer um poderia fazer o mesmo''.


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