Trinta presos da Colônia Penal Agrícola, de Piraquara, participam até sábado, na Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, da exposição "Mentes que criam. Mãos que transformam". Cerca de 100 peças foram selecionadas pela equipe pedagógica e pelos internos. As peças estão expostas no hall do 2º andar da Biblioteca.
"O artesanato é significativo para o bem-estar físico, social e psicológico dos internos", afirma Maria Lúcia Ferreira, pedagoga e coordenadora do trabalho artesanal no complexo penal. "Todo o trabalho é manual, já que eles não possuem maquinário, e a criação para desenvolver os projetos é única e exclusivamente deles ", diz.
Além de ocupar o tempo vago com trabalho, os internos têm conseguido garantir uma renda extra com a venda das peças produzidas. "Hoje eles comercializam os produtos entre eles mesmos, ou também, através dos seus familiares, que levam os produtos para vender fora", diz Valeixo.
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A unidade conta hoje com cerca de 850 internos que dividem o tempo entre o trabalho nos parques agrícola e industrial, em atividades como o cultivo de hortaliças, agropecuária, olaria, cozinha e construção civil. Os presos também freqüentam aulas do Ensino Fundamental e Médio, além de participar de atividades esportivas e de lazer.
Agência Estadual de Notícias