Teatro

Festival Internacional de Londrina encerra programação com um público de 23 mil espectadores

12 set 2016 às 16:58

Após 17 dias de apresentações cênicas em diversos espaços, como teatros, catedrais, universidades, centros e vilas culturais, o Festival Internacional de Londrina (Filo 2016) encerrou sua programação no último domingo (11). De acordo com estimativa da organização, esta edição, que completou 48 anos de Festival, recebeu um público de 23 mil espectadores. Foram 64 apresentações de 33 espetáculos e sete atrações musicais.

Espetáculos consagrados e produções independentes versaram sobre os mais variados temas, estilos, gêneros e linguagens. A programação ocupou 12 espaços de Londrina e contou com duas apresentações no Cine Teatro Padre José Zanelli, em Ibiporã.


A secretária municipal de Cultura, Solange Batigliana, lembrou que o Festival integra a história do Município. "Com 48 anos de existência, o Filo se fez presente em metade da história de Londrina. O Festival sempre trouxe para a cidade grandes nomes, sempre inovou e provocou. Ele cumpre bem esse papel de catalisador em uma série de pessoas que fazem e se interessam por arte, incluindo a população da cidade", considerou.


Para Solange, o Filo é um evento de extrema relevância para Londrina, por isso a importância do apoio do Município para a realização do Festival. "O Filo pode ser considerado um patrimônio municipal imaterial, então o Município tem o papel de incentivar a continuidade do evento. É através dele que recebemos em Londrina a presença de grandes nomes do teatro nacional e mundial, que vieram até nossa terra vermelha. E não é só Londrina, mas toda nossa região metropolitana que ganha e usufrui a cada edição, então temos que fazer o que está ao nosso alcance para que a gente continue tendo essa riqueza cultural a nossa disposição", ressaltou.


Participaram do FILO 2016, 30 companhias e produções independentes, representantes dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Londrina marcou a programação com nove espetáculos e seis atrações musicais. Quatro companhias internacionais vieram da Espanha, Argentina e França.

O Filo também promoveu a formação e a reflexão em intercâmbios entre artistas, estudantes e produtores, que falaram sobre técnicas, estética e ética no fazer artístico. Foram 15 atividades formativas realizadas no Centro Cultural Sesi, na Biblioteca Pública e na UEL - três oficinas, 10 bate-papos, palestra-espetáculo e demonstração de processo de construção de um trabalho.


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