O técnico Dunga disse que, a partir de agora, "é matar ou morrer" para a seleção brasileira. Depois de superar a primeira fase, em que "o mais importante era se qualificar", o treinador afirma que será preciso concentração total para que a equipe se mantenha na competição.
Para Dunga, a partir de agora todos os jogos serão como uma final. E ele garante que a seleção está preparada para essas decisões, mesmo se não contar com Neymar. O treinador também não se preocupa com o fato de os paraguaios terem eliminado Brasil em 2011. "Eu não estava lá, agora estou. Não podemos pensar na outra Copa América. Temos condições de vencer qualquer adversário."
No domingo, na vitória por 2 a 1 contra a limitada equipe venezuelana, Dunga colocou os dois zagueiros reservas na parte final do jogo. Diante da surpresa geral, explicou. "A bola forte deles era a única opção. Tentamos colocar jogadores mais altos. A intenção era neutralizar a bola aérea", disse. No entanto, o adversário acabou crescendo. "A proposta era tentar sair em velocidade, não conseguimos porque erramos pelo meio."
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O zagueiro Thiago Silva, ator do primeiro gol e que fez boa partida, recuperou a posição de titular, mas não a faixa de capitão do time. "Se eu disser que não fiquei chateado é mentira, mas aceitei com naturalidade. O Miranda tem uma grande postura para ser capitão na ausência do Neymar", disse.
Dunga explicou a opção por Miranda. "Pelo rendimento, comportamento, liderança com o grupo. É um dos líderes que temos."