O São Paulo desembarcou na tarde desta quinta-feira no Brasil após jogar no Uruguai e o presidente Carlos Miguel Aidar tratou de tentar abafar uma polêmica. O dirigente disse que foi mal interpretado pelas declarações que deu em Montevidéu sobre Luis Fabiano, abrindo espaço para a saída do atacante do clube. O Fabuloso, por sua vez, preferiu não falar com a imprensa e passou em silêncio.
"As minhas declarações foram distorcidas. Não falei que estava dispensando o Luis Fabiano, de jeito nenhum. Falei que se o Luis quisesse ir para o time de fora, o São Paulo não poderia dificultar porque é um ídolo. Já havíamos perdido um ídolo (Muricy Ramalho) e seria muito dolorido perder outro ídolo, mas minha declaração foi distorcida. Tenho profundo respeito, grande admiração pelo Luis Fabiano e ele ainda vai dar muita alegria para a gente", afirmou o presidente são-paulino, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
"Não falei com ele (Luis Fabiano), basta ver minha declaração que foi gravada. Foi isso que falei e que foi repercutido indevidamente por algum jornalista menos responsável", completou o dirigente.
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No hotel onde o São Paulo ficou concentrado no Uruguai, onde venceu o Danubio (URU) por 2 a 1 na quarta-feira, Aidar chegou a dizer que o custo-benefício hoje de Luis Fabiano é zero para o clube. Por outro lado, reforçou a condição de ídolo do camisa 9 e também disse que se o jogador aceitasse ir para o Orlando City (EUA), seria porque era o melhor para ele, portanto o Tricolor não poderia dificultar.
Já Luis Fabiano respondeu também no Uruguai. Ele disse que não tinha visto as declarações, mas se fosse o melhor para as duas partes, aceitaria sair agora, antes do término de seu contrato, que vence no fim do ano.
Quando estava passando pelos jornalistas no aeroporto, Luis Fabiano recebeu o apoio de um torcedor do São Paulo. Gritando "Luis Fabiano", o homem disparou ofensas contra o presidente: "Ei, Aidar, vai tomar no c...". Luis passou sem se manifestar perante a situação.