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Copa das Confederações

Aos 70 anos, Parreira sonha com título sobre a Espanha

Agência Estado
27 fev 2013 às 13:19

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Coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira completa 70 anos nesta quarta-feira sabendo dos desafios que tem à frente do cargo, assumido no final de 2012. Com a experiência de quem participou da conquista de dois títulos da Copa do Mundo pelo Brasil, em 1970, como preparador físico, e em 1994, como técnico, ele revelou o desejo de que a equipe vença a Copa das Confederações, em junho, diante da Espanha, para disputar o Mundial no ano seguinte com a moral elevada.

"Vamos torcer para nós irmos bem na Copa das Confederações e fazer uma final com a Espanha. Seria uma coisa maravilhosa a gente ganhar da Espanha em casa, ganhar a Copa das Confederações e chegar com moral em 2014", afirmou Parreira, que também dirigiu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2006.

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O coordenador técnico reconheceu que os desafios da seleção brasileira para voltar a ser campeã mundial são enormes. "A pressão é maior, a responsabilidade é maior, as dificuldades são enormes porque nós não disputamos as Eliminatórias, temos um time jovem", comentou, em entrevista ao site oficial da CBF.

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Ao fazer um balanço da sua vida no futebol, Parreira apontou a seleção campeã mundial em 1958 como o a melhor que já viu. "A melhor seleção que vi jogar em todos os tempos foi a de 1958. Um time que tem Pelé e Garrincha, dois gênios do futebol, tinha Nilton Santos, Zagallo, Didi, Orlando, Djalma Santos, um brilhante goleiro como o Gilmar, Dino Sani, Mazolla... Esse time foi incomparável", disse.

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Parreira garantiu que não vê a conquista do título mundial em 1994 como o mais importante da seleção brasileira, mas reconheceu que a pressão pelo longo jejum tornou o triunfo na Copa dos Estados Unidos mais celebrado.


"Nenhuma conquista de Copa do Mundo é mais importante do que a outra. Todos foram importantes dentro do seu contexto e época. A única coisa diferente é que tínhamos um hiato muito grande, 24 anos sem título incomodava muito, então havia um peso e uma pressão muito grande", lembrou.

Mas, como não poderia deixar de ser, Parreira reconheceu que o título de 1994 marcou a sua carreira. "A ficha não cai, é o que marca a carreira, é o ápice e o selo da sua carreira", afirmou.


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