Depois de uma reunião tumultuada, os conselheiros do Corinthians aprovaram, no final da noite desta quinta-feira, as contas de 2016 e o orçamento de 2017 da gestão do presidente Roberto de Andrade. No total, foram 103 votos a favor e 35 contra para o balanço e 136 favoráveis e apenas 2 contra a previsão orçamentária.
Com a decisão, encerra qualquer possibilidade de impeachment de Roberto de Andrade. O estatuto do clube previa que poderia ser aberto um novo processo para tirar o dirigente do cargo em caso de reprovação das contas.
A reunião foi bastante agitada e com discussões entre alguns dirigentes e conselheiros. O diretor de finanças do Corinthians, Emerson Piovezan, discutiu com o conselheiro Rubens Gomes, o Rubão, e ambos precisaram ser contidos por Romeu Tuma Júnior. Antônio Roque Citadini também chegou a se exaltar ao fazer questionamentos para a atual diretoria.
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De acordo com o balanço demonstrado para os conselheiros, o Corinthians fechou 2016 com uma receita bruta de R$ 458 milhões, sendo R$ 433 milhões líquidos, a maior de sua história. O número se dá graças a R$ 144 milhões obtidos com a venda de jogadores e a renovação de contrato de cotas de TV com a Globo.
Com o aumento da receita, o clube fechou com um superávit de R$ 31 milhões, marca boa, mas que acaba tendo uma ponta de decepção para alguns dirigentes, que esperavam um lucro maior. A crise econômica que vive o País foi um dos motivos alegados para o valor não ser exatamente o esperado.
Para 2017, a diretoria projeta uma receita de R$ 264,7 milhões e despesas na casa dos R$ 196,3 milhões, o que dará um superávit de R$ 16,2 milhões.