A chance de ouro de assumir a quinta posição e encostar na zona de Libertadores foi desperdiçada pelo Santos nesta quarta-feira, com o empate por 1 a 1 diante do Náutico, que é lanterna do Brasileirão, na Vila Belmiro. Vaiado no intervalo e na saída de campo, o time sentiu o baque do resultado e coube ao goleiro Aranha resumir o sentimento do grupo e dos cinco mil torcedores que marcaram presença no confronto atrasado da 11ª rodada.
- Eu não sei se ficamos distantes da Libertadores, eu só sei que a nossa equipe não foi a única a perder pontos para o Náutico. Mas não é desculpa. É lamentável, porque a gente tinha uma boa oportunidade de encostar no G4 - explicou o goleiro santista, exigido algumas vezes no segundo tempo, quando saíram os gols da partida.
Com 33 pontos somados, o Santos ultrapassa o Goiás, mas fica na sexta posição e seis pontos atrás do Grêmio, que atualmente abre o G4. Dentro de campo, o time mostrou desorganização e levou gol de Maikon Leite aos 37 minutos do segundo tempo. Quando resolveu acordar, marcou de falta com Cícero no minuto seguinte, mas isso não foi suficiente para a reação.
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Acionado no intervalo, na vaga do volante Renê Júnior, o meio-campista Léo Cittadini foi na mesma linha de Aranha, e assumiu que o Santos deveria ter tido outra postura diante do Náutico, que não vence uma partida há 14 rodadas.
- Todo mundo esperava a vitória, mas não conseguimos. Agora é erguer a cabeça - explicou o jovem meio-campista.