O presidente da Fifa, Joseph Blatter, rejeitou nesta quinta-feira (6) o que ele chamou de "inveja" daqueles que criticam a entidade que comanda o futebol mundial, depois de algumas semanas típicas de controvérsia.
Blatter, que concorrerá para seu quarto mandato como presidente em maio, vem sendo pressionado depois das votações simultâneas para as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 -- vencidas por Rússia e Catar, respectivamente -- e as alegações de corrupção que minaram o processo.
Ele também foi criticado por colegas da Fifa e pessoas de fora da entidade pela forma que tentou introduzir uma nova comissão anti-corrupção.
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Mas o suíço, de 74 anos, afirmou diante do Congresso da Confederação Asiática de Futebol que a Fifa ainda está em boas condições, apesar da suspensão de dois membros da comissão executiva e de outras autoridades por conta de alegações de suborno e corrupção no ano passado.
"Em 2010 alcançamos alguns marcos na história do futebol, começando com a primeira Copa do Mundo no continente africano, e que sucesso (foi aquilo)", disse ele.
"E então tivemos a Copa do Mundo Feminina Sub-17 que teve as primeiras campeãs asiáticas -- a Coreia do Sul -- e depois, a decisão da comissão executiva da Fifa de buscar novos destinos em 2018 e 2022."
"Todos esses sucessos criaram muita inveja em nosso mundo porque não podemos satisfazer a todos."
"A história de sucesso da Fifa pode continuar porque estamos confortáveis com a situação, apesar das críticas à Fifa", disse ele. "Temos o poder e os instrumentos para contrariar os ataques feitos."