José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, reforçou o discurso do presidente Paulo Nobre ao dizer que não há propostas para a saída do meia Valdivia. Fora desde o dia 14 de março por conta de uma lesão na coxa direita, o chileno não atuará também na próxima terça, no jogo de volta contra o Tijuana (MEX) pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Ainda assim, a preocupação da cúpula alviverde, neste momento, não está na data de seu retorno, mas que o camisa 10 consiga ter uma sequência de jogos sem novos problemas.
- Ele é bastante interessante para nós. O que fizemos foi um realinhamento em todos os sentidos para que ele possa voltar a jogar futebol de forma definitiva. Por isso não temos pressa na recuperação dele, para que possa jogar definitivamente e dar o tempo dele para ter uma grande recuperação. Temos a sequência na Libertadores mais para frente e a Série B um pouco depois. Esse é o ponto, acreditamos pelo jogador extraordinário que ele é - explicou Brunoro.
No final da temporada passada, o armador perdeu os dez jogos decisivos do Brasileirão por conta de uma lesão no joelho. Voltou na pré-temporada, só que um novo problema, este no tornozelo, o tirou da estreia do time no Paulista, contra o Bragantino. Começou a jogar, mas logo machucou a coxa esquerda, e parou por três semanas. Recuperado, não conseguiu ficar nem um mês jogando e veio o atual problema.
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Valdivia foi liberado pelo departamento médico para enfrentar o Ituano, mas a comissão técnica preferiu poupá-lo visando o jogo com o Santos, pelas quartas de final do Paulistão. Na semana antes do clássico, porém, o camisa 10 - que também não jogou o amistoso entre Chile x Brasil, por decisão do clube - voltou a reclamar de dores. Sem uma data para retornar, os médicos querem que o meia retome sua confiança, abalada pela série de lesões nos últimos três anos: neste ano, dos 27 jogos do Verdão na temporada, o Mago esteve presente em apenas nove deles.
- Ele é um ativo do clube, não estamos preocupados se ele fez 20 partidas, duas partidas, porque as lesões realmente aconteceram, não foram inventadas. São problemas que pela tecnologia nós sabemos que realmente existem e que estamos tentando cercar todas as nuances. É preciso preservá-lo e valorizá-lo. Melhorando para o lado dele, melhora para o nosso também - acrescentou o dirigente.