A diretoria do Palmeiras segue sem falar uma mesma língua. Nesta terça-feira, o vice-presidente Roberto Frizzo e o gerente de futebol César Sampaio deram explicações diferentes para as demissões realizadas um dia antes, com as saídas do gerente administrativo Sérgio do Prado, do advogado André Sica e dos cinco assessores de imprensa do clube. Enquanto um garantiu que a questão era financeira, outro revelou um problema político.
O principal ponto de divergência é a saída de Sérgio do Prado. "Tudo é político. Faz três anos que existe pressão para o Sérgio sair. Ele é um excelente profissional e não vai faltar convite, mas trabalhar sob pressão é bem complicado", considerou Frizzo. De acordo com o dirigente, um novo profissional será contratado em breve para a vaga aberta com a demissão de Prado.
Já o gerente de futebol César Sampaio, ainda novo no clube, revelou que a explicação dada a ele pela diretoria a respeito da saída de Sérgio do Prado estava relacionada ao salário do gerente administrativo. "Pelo que me passaram, foi por questões financeiras. Temos que nos adaptar ao momento do clube e tirar de qualquer lugar para ajudar na contratação de jogadores", explicou o ex-jogador.
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De acordo com Frizzo, a saída de André Sica não é definitiva. O advogado deixa de ser funcionário do clube, mas segue prestando serviços para o Palmeiras. "Talvez apenas o jurídico represente uma redução (de cargos), porque agora será por tarefas", explicou, indicando que as vagas de assessoria também serão repostas.