O clima na cidade de Criciúma para o jogo de hoje, entre o Tigre e o Londrina, pela Copa do Brasil é de apreensão. Precisando vencer por três gols de diferença para avançar no torneio, o time da casa sabe que a missão é complicada. No jogo de ida, no estádio do Café, o Tubarão venceu por 2 a 0 e se classifica até com derrota por um gol de diferença ou por dois, desde que também marque.
"Está difícil. Começar o jogo perdendo por 2 a 0 é muito complicado, porque você já começa pressionado. Mas para nossa sorte, me parece que o Londrina vai poupar alguns titulares. Vamos ver", afirmou José Apolinário Teixeira, 57 anos, que desfilava pelo Calçadão no Centro de Criciúma com a camisa e o boné do clube, em corrente positiva.
O clima também não é bom para o técnico Caio Júnior. Se o Criciúma sair do Heriberto Hülse desclassificado e com derrota, a situação dele ficará muito complicada. A imprensa local vem pegando bastante no pé do treinador, principalmente após a ausência do time na decisão do Campeonato Catarinense.
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A expectativa é de casa cheia. O Estádio Heriberto Hülse tem as arquibancadas bem próximas ao campo, no formato de arena e a apaixonada torcida tricolor promete pressionar demais o Londrina, transformando o local em um caldeirão.
Caio Júnior terá hoje o reforço do veterano Paulo Baier, que completará 150 jogos pelo Criciúma, e também promoverá a estreia do lateral Giovani e do atacante Silvinho.
No Londrina, o mistério sobre a escalação ainda persiste. A tendência é de que o técnico Cláudio Tencati poupe o lateral Paulinho, o meias Bidia e Celsinho, o zagueiro Gilvan e o atacante Arthur.
Marketing
O movimento é grande também na loja oficial do clube, que fica dentro do estádio. Ao todo, são 680 produtos diferentes com a marca do Tigre, todos licenciados e que geram uma boa receita para a equipe. São brindes, roupas, acessórios, camisas oficiais e até retrovisor de moto com o distintivo tricolor. A loja é administrada pelo próprio clube.