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Torcidas em guerra

Com dois de Paulo Baier, Atlético-PR derrota Coritiba

LANCEPRESS
06 out 2013 às 19:29

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Em um jogo repleto de emoções, como é inerente aos clássicos, o Atlético-PR derrotou o Coritiba por 2 a 1, com dois gols de Paulo Baier - que chegou aos 99 tentos em Campeonatos Brasileiros, subiu à terceira posição do Brasileirão e atirou o Coritiba ainda mais fundo no abismo da crise que vive.
Coxa e Furacão fizeram uma primeira etapa muito movimentada em Vila Capanema. Com muita correria, o Atlético-PR emplacou pressão nos minutos iniciais. Marcelo era o mais procurado para criar os lances ofensivos do Rubro-Negro pelo lado direito, onde Escudero não conseguia acompanhar a velocidade do atacante. No entanto, o Alviverde conseguiu segurar o ímpeto inicial do adversário e equilibrou a partida. Assustou em chutes de Lincoln e Julio César, e abriu o placar.

Aos 28 minutos, Robinho invadiu a área do Atlético e, segundo o árbitro Sandro Meira Ricci, sofreu carga faltosa de Léo. Pênalti que Julio César teve que bater duas vezes para fazer 1 a 0. Na primeira chance, o centroavante deslocou Weverton, mas houve invasão de área e a cobrança teve que ser repetida. O camisa 11 não titubeou, bateu no mesmo canto e fez a alegria do Coritiba.

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Sair atrás pareceu mexer com o brio dos jogadores atleticanos, que começaram a errar passes fáceis no meio de campo. Mas é nos momentos de dificuldade que o talento prevalece. Após receber de Maranhão, Marcelo sambou na área do Coxa, cortou Chico e bateu cruzado. Vanderlei deu um tapa na bola e Paulo Baier, de canela, empatou aos 43.

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Dois minutos depois, Geraldo cometeu falta na entrada da área, em cima de Léo. A torcida do Furacão, com um caráter premonitório comemorou o lance. Quem tem Baier não tem medo. O veterano bateu por cima da barreira, o goleiro chegou a tocar, mas ela foi morrer no fundo das redes alviverdes, levando o Durival de Britto ao êxtase.


CONFUSÃO

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No intervalo, a alegria deu lugar ao caos. Para apartar briga entre duas facções de torcidas uniformizadas rivais do Atlético-PR, a polícia agiu com truculência, fazendo uso de gás de pimenta e tiros de borracha. A confusão atrasou o reinício da partida, pois um dos alambrados do Durival de Britto ameaçou cair. Foram 27 minutos entre um tempo e outro.


Sandro Meira Ricci esperou a permissão das forças policiais para reunir os atletas no gramado e apitar para o começo do segundo tempo.


Aos 15 minutos, Escudero, mergulhado no clima violento das arquibancadas cometeu falta em Marcelo, esgotou a paciência do juiz após sequência de faltas e recebeu o segundo amarelo, consequentemente o vermelho, indo para o chuveiro mais cedo.

Com um a menos, a vida do Coxa ficou mais complicada do que já estava. O Furacão tocava com paciência, sem pressa para desperdiçar a bola. Aos 38, o Alviverde teve a chance de buscar o resultado com Bill: o centroavante dominou na pequena área e bateu para grande defesa de Weverton. Com mais uma derrota, o Coritiba vê a corda se apertar cada vez mais no pescoço e abandonou o gramado com gritos de "Ão ão ão, segunda divisão!" vindos de uma ensurdecedora arquibancada, que agora apenas festejava.


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