No primeiro treino do Corinthians após a eliminação da Copa Libertadores, os jogadores, o técnico Tite e a diretoria do clube enfrentaram mais protestos. Cerca de 20 torcedores foram nesta sexta-feira ao CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê, e mostraram indignação com a postura da equipe neste início de temporada. "Time de pipoqueiros", era o que mais se ouvia no local.
Para evitar problemas como os ocorridos na última quinta-feira - carros de membros da delegação corintiana foram quebrados no CT e houve pichação nas paredes da sede social do clube, no Parque São Jorge -, a segurança foi reforçada. O Corinthians pediu proteção policial e viaturas foram deslocadas para o CT. Além disso, seguranças particulares foram contratados.
CARROS PROTEGIDOS - A diretoria ofereceu aos jogadores a possibilidade de deixar os veículos no Parque São Jorge para que seguissem de ônibus com tranquilidade para o CT. Ronaldo abriu mão deste benefício, já que tem carro blindado, e seguiu direto para o treino. Quando chegou, ainda dentro do automóvel, foi cercado por um grupo de torcedores, mas passou pela "barreira" sem ter nenhum problema mais grave.
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Nesta sexta, as torcidas uniformizadas do Corinthians não apareceram para protestar, mas já existe a expectativa de que aconteça uma grande manifestação neste sábado pela manhã no CT.
No domingo, o Corinthians tem clássico contra o Palmeiras no Pacaembu, às 17 horas, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. Em caso de resultado negativo, o cargo de Tite ficará ainda mais ameaçado.