Os seis jogos que o Corinthians ainda fará em setembro, a começar pelo deste sábado, às 18h30, contra o Grêmio, no Pacaembu, vão definir o futuro do time no Campeonato Brasileiro. Para o bem ou para o mal. Será a chance de colar de vez ou até ultrapassar o líder Fluminense, que também joga neste sábado, contra o Atlético-GO, e exorcizar o fantasma que atormenta a equipe: o de não vencer como visitante.
Nessa sequência, vão ser três tentativas: quarta-feira contra o Fluminense, no Engenhão, dia 22, contra o Santos, na Vila, e dia 26, o diante do Inter, no Beira-Rio. Com essa pedreira pela frente, a vitória contra o Grêmio neste sábado torna-se mais que essencial para Adílson Batista.
Nas entrevistas, o técnico diz que está tranquilo e confiante de que a vitória fora virá, como também reconhece que uma hora poderá perder em casa. "No Cruzeiro eu fiquei nove meses sem vencer fora, mas ganhava todas em casa. Depois aconteceu o contrário. Sei que a gente pode melhorar nosso retrospecto no segundo turno", disse Adílson.
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Ele tem noção exata de que seu rival mesmo é o Fluminense e que o Grêmio, até aqui, tem feito papel de coadjuvante, mas cresceu nas últimas partidas. "Não podemos ficar só pensando no jogo de quarta (contra o Fluminense). Vamos vivenciar o Grêmio, que é um time perigoso, experiente e que querem sair da situação em que estão, e estão conseguindo. Vamos precisar de tranquilidade para vencer."
Estilo Matador
Tranquilidade é algo que o próprio treinador tem dito que falta ao time quando atua fora. Nem Adílson sabe porque isso acontece com a equipe, que tem tido boas atuações no Pacaembu, onde tem vencido jogando muito bem, como foi contra São Paulo (3 a 0) e Goiás (5 a 1).
Neste sábado, ele terá de fazer algumas mudanças na equipe por causa de suspensão (Alessandro) e contusão (Roberto Carlos e Ronaldo são dúvidas). Mas o estilo de jogo do time deve ser o que tem sido a tônica do time quando está em casa.
Empurrado pela torcida, que deve lotar o Pacaembu novamente, Adílson vai exigir que seus jogadores comecem o jogo a 200 km/h para abrir o placar. É assim que ele gosta: com 1 a 0 no placar, exige velocidade do seu time, explorando os contra-ataques. Tem dado certo.