Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Morte de jovem em estádio

Corintianos presos voltarão ao local de crime na Bolívia

Agência Estado
29 mar 2013 às 09:35

Compartilhar notícia

Publicidade
Publicidade

O dia 8 de abril pode ser decisivo para o futuro dos 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia desde 21 de fevereiro, acusados pela morte do garoto Kevin Espada, de 14 anos, durante a partida contra o San Jose, pela primeira rodada da Copa Libertadores. Os brasileiros voltarão ao estádio Jesús Bermúdez, localizado a apenas 200 metros do presídio San Pedro, onde estão detidos, para a reconstituição do crime. "Essa perícia é chave para nós porque lá vão saber que eles não participaram do crime e quem participou está no Brasil", disse o advogado boliviano Jaime Flores, que tem atuado na defesa dos torcedores.

Alguns dos presos - como Macedo Andrade, de 30 anos, e Rafael Machado Castilho Araújo, de 18 anos, por exemplo - alegam que nem estavam no estádio no momento do disparo do sinalizador que atingiu Kevin.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Apesar de o Ministério Público de São Paulo ter atendido às solicitações da Justiça boliviana e já ter encaminhado para Oruro cópias do depoimento do jovem de 17 anos, sócio da Gaviões da Fiel, que confessou o crime e do vídeo da entrevista que o menor deu à TV Globo, o advogado dos torcedores alega que a defesa não pode se limitar a esses fatos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Determinação judicial

Augusto Melo obtém liminar, e votação de impeachment no Corinthians é suspensa

Imagem de destaque
Com cinco times

Nordeste terá recorde de clubes no Campeonato Brasileiro

Imagem de destaque
Série A

Botafogo chega mais perto do título, e Corinthians da Libertadores

Imagem de destaque
Para a próxima temporada

Londrina EC muda comissão técnica e contrata head comercial


"Estamos tentando todas as instâncias legais. Já pedimos para que os peritos analisassem as imagens. A perícia e a reconstituição vão apontar a mesma coisa, ou seja, que eles não participaram do crime. Com isso, teriam de, pelo menos, dar a prisão domiciliar", justificou Jaime Flores.

Publicidade


SEM PRAZO - A Gaviões da Fiel alugou uma casa em Cochabamba para tentar provar que os 12 corintianos têm endereço fixo na Bolívia, não vão fugir para o Brasil e ficarão à disposição da Justiça enquanto o processo não for concluído. O advogado, inclusive, já enviou à Justiça fotos e a planimetria do imóvel. "Após a reconstituição, não haverá motivos para manter a prisão já que não haverá elementos suficientes de convicção de que eles participaram do crime. Queremos gerar uma convicção no juiz para que ele ao menos lhes dê a detenção domiciliar", disse Jaime Flores.


Mesmo se a defesa obtiver êxito, o advogado afirma não ter previsão de quando os corintianos poderão sair do presídio. De acordo com as leis bolivianas, a prisão preventiva pode durar seis meses. "O problema é que o relaxamento da prisão não depende de nós, mas sim da agenda do juiz, das audiências..."

Outro entrave pode ser a troca de fiscal de investigação. Na última quarta-feira, o Ministério Público boliviano substituiu Abigail Saba, que acompanhava o caso desde o início, por Alfredo Santos. "O novo fiscal pode pedir novas provas, depoimentos. É complexo", lamentou Flores.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade