O Coritiba já entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar reduzir a pena imposta pela 2ª Comissão Disciplinar, que lhe tirou 30 mandos de campo e impôs multa de R$ 610 mil. O novo julgamento deve acontecer provavelmente em fevereiro do próximo ano.
O clube foi punido por causa da briga generalizada ocorrida no final da partida entre Coritiba e Fluminense, no Estádio Couto Pereira, pela rodada final do Campeonato Brasileiro. Ao fim do empate por 1 a 1, que rebaixou o time paranaense para a Série B, torcedores invadiram o gramado e enfrentaram policiais militares.
Os advogados do Coritiba tentarão reduzir a punição, que foi baseada na infração triplamente qualificada no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva - deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desportos; invasão de campo; e arremesso de objetos no gramado.
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Cada pena no 213 provocou multa de R$ 200 mil e perda de dez mandos de campo. O clube ainda vai ter de arcar com outra multa, no valor de R$ 10 mil, por falta de infraestrutura em seu estádio.
No julgamento do Pleno, mantida ou reduzida a pena, os auditores vão determinar se o Coritiba deverá cumprir as perdas de mando de campo também na Copa do Brasil ou só no Campeonato Brasileiro da Série B.
MUDANÇAS - Apesar da expectativa de o atual presidente, Jair Cirino, ser aclamado nas eleições de segunda-feira à noite, visto ser o candidato único, nesta sexta-feira já começaram as mudanças na direção do Coritiba. O clube anunciou que, durante uma reunião, o diretor de futebol, João Carlos Vialle, acabou deixando o cargo. Também deixou o clube o supervisor de Futebol, Maurício Cardoso.