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Libertadores

Cruzeiro silencia o Olímpico

Redação Bonde
03 jul 2009 às 00:16

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O Cruzeiro enfrentará o Estudiantes na decisão da Copa Libertadores da América. O primeiro jogo será na Argentina, no dia 8. - Divulgação/VipComm
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O Cruzeiro repetiu o Corinthians, nesta quinta-feira, e desbancou mais um time gaúcho em seu próprio estádio. Exatamente como os paulistas fizeram na véspera com o Internacional, na final da Copa do Brasil, os mineiros marcaram dois gols ainda na primeira etapa e passaram pelo Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, rumo à final da Copa Libertadores contra o Estudiantes. Os donos da casa ainda empataram por 2 a 2.

Na próxima quarta, o Cruzeiro terá de viajar até La Plata para encarar a equipe argentina na partida de ida da decisão. No dia 15, o jogo final será no Mineirão, em Belo Horizonte. Coincidentemente, os dois times se enfrentaram na fase de grupos - vitória cruzeirense por 3 a 0, no Brasil, e goleada do Estudiantes por 4 a 0, na Argentina.

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O jogo começou truncado, com muitas faltas e chutões para cima. Em menos de 15 minutos de jogo, Ramires e Kléber, dos visitantes, e Tcheco, dos gaúchos - que precisavam vencer por 2 a 0 depois de serem derrotados, em Belo Horizonte, por 3 a 1 -, já tinham recebido cartão amarelo do árbitro colombiano Oscar Ruiz.

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Quando o Grêmio conseguiu colocar a bola no chão, começou a pressionar o Cruzeiro. Os mineiros passaram a deixar o time tricolor entrar na área e, aos 20 minutos, quase tomou um gol: o argentino Herrera chutou de dentro da área, mas a bola escorregou na perna de um zagueiro e saiu raspando o travessão.

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"Daleô, o Grêmio é copeiro, daleô, nós vamos virar", gritavam os torcedores gaúchos e, no embalo da massa, o time da casa foi criando as principais chances do jogo. Aos 29 minutos, o árbitro deixou de marcar um pênalti para os gremistas que podia ter incendiado ainda mais a partida no Olímpico. Leonardo Silva segurou Herrera na entrada da área.


Mas, como futebol e justiça nem sempre combinam, aos 34 minutos o briguento Kléber fez bela jogada individual pela direita e tocou para Wellington Paulista escorar para o fundo das redes. Na primeira oportunidade que tiveram, os mineiros deram um golpe fatal nos gremistas. Dois minutos depois, uma defesa atônita viu o camisa 9 fazer outro gol, de cabeça: 2 a 0.


O Grêmio então precisava fazer cinco gols em 55 minutos. A tarefa era dificílima. Tanto que não se concretizou por mais que os torcedores que ficaram no estádio não cessassem de cantar. A reação começou aos 10 minutos do segundo tempo com um gol de cabeça de Réver. Souza fez outro, em chute de fora da área, aos 30. Mas os gaúchos pararam por aí.


O cruzeirense Elicarlos entrou na partida no segundo tempo e as ofensas racistas que mancharam a primeira partida entre as duas equipes - o argentino Máxi Lopez o ofendeu - se repetiram. Desta vez, foi a torcida gremista que insultou o volante imitando macacos. Manifestação deplorável no Olímpico.



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