A direção executiva do CSA começou a adotar medidas preventivas com o intuito de reduzir a evasão das rendas das partidas e também coibir a venda de ingressos por cambistas. As mudanças tiveram início a partir do jogo diante do Corinthians-AL, na última quinta-feira.
De acordo com o presidente Jorge VI, esses problemas são históricos no Estádio Rei Pelé e no futebol alagoano em geral. - Acontece há muito tempo e já se tornou uma tradição que só prejudica os clubes, mas só pretendo descansar quando descobrir e acabar com os artifícios utilizados - disse o mandatário azulino.
As catracas do estádio serão movidas para o alto das rampas de acesso e será feita uma triagem nos portões. Torcedores só entrarão com o ingresso na mão, os quais não deverão ser descartados, pois servirão como "apólice de seguro" em caso de acidente.
Leia mais:
Londrina EC muda comissão técnica e contrata head comercial
Delegação do Botafogo chega ao Rio, e multidão lota praia para comemorar
Grêmio explora improvisação de Zubeldía, vence São Paulo e se afasta do Z-4
Flamengo leva susto, mas vence e tira Internacional da briga do título
Por recomendação do Ministério Público de Alagoas, poderão ocorrer checagens e os torcedores que não estiverem de posse do ingresso serão retirados do estádio. Todos os profissionais envolvidos no evento farão rodízio nos locais de trabalho para evitar esquemas de acesso irregular (carteiradas), enquanto os ambulantes e vendedores, previamente cadastrados pela organização, serão fiscalizados de forma mais enérgica e terão que apresentar identificação para entrarem.
O presidente do CSA também pediu à torcida que não compre ingressos de cambistas e ajuda na fiscalização, denunciando atos suspeitos.