O técnico Cuca não gostou da decisão tomada em conjunto por Cruzeiro, Atlético-MG, Polícia Militar e Ministério Público de barrar a presença de torcedores visitantes nos clássicos mineiros no Independência neste Brasileirão. Quando a equipe alvinegra entrar em campo neste domingo, às 18h30, encontrará apenas a torcida celeste no estádio reinaugurado no primeiro semestre.
"Não vejo o que tirar de positivo tendo a torcida só do adversário. Temos que ter a concentração ainda maior por ter só torcedor adversário no campo. Temos que ser mais fortes do que a gente é", comentou Cuca, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Independente do resultado do clássico, o Atlético-MG vai terminar o primeiro turno na liderança do Brasileirão. Em caso de vitória, tem a possibilidade de fechar a primeira metade da competição com até nove pontos de folga sobre o segundo colocado.
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Apesar do panorama favorável, Cuca mantém a cautela. "É muito cedo para comemorar alguma coisa. Nem o primeiro turno acabou. A gente tem que fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito. Seria muito desagradável lá na frente ter que explicar por que as coisas mudaram", destacou o técnico do Atlético.
Cuca também lembrou com carinho da época em que trabalhava com Celso Roth, hoje treinador do Cruzeiro. "O Celso era meu preparador físico em 1985, lá no Juventude, com Levir Culpi e depois Felipão treinador. Depois, no Grêmio, com Felipão. Já fomos campeões juntos e desejo a ele toda sorte do mundo, exceto quando jogar contra a gente."