O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, defendeu nesta terça-feira o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, Ricardo Teixeira, que é acusado de receber suborno de empresas que realizaram negócios com a Fifa. Valcke destacou que o caso está sob investigação e disse não ser possível à entidade romper relações com Teixeira devido às acusações.
"Numa democracia, todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Então, por que na Fifa seria diferente? Isso está sendo investigado", disse Valcke, em entrevista coletiva à imprensa, após almoço na residência oficial da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, em Brasília.
O dirigente da Fifa comentou ainda sobre a situação de Porto Alegre, cidade onde o cronograma para a Copa está mais atrasado. Questionado se poderia haver uma troca do Beira-Rio, estádio do Internacional, pela nova Arena do Grêmio, Valcke afirmou que ainda é "muito cedo" para tomar uma decisão dessas.
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Ele destacou que a capital gaúcha está fora da Copa das Confederações em 2013 e, portanto, terá tempo de resolver seus problemas até o Mundial de 2014. Afirmou ainda que a situação de Porto Alegre não pode ser considerada como "perigosa".
Valcke voltou a fazer críticas sobre as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014. Ele afirmou ser necessário pensar nos turistas que visitarão o Brasil e que precisarão viajar pelo País. Em audiência em comissão da Câmara, realizada na manhã desta terça-feira, o secretário-geral da Fifa chegou a sugeriu dar férias escolares durante o período do Mundial, entre 12 de junho a 13 de julho, para resolver o problema do trânsito durante o evento.