Dois torcedores do Grêmio ouvidos nesta terça-feira pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul negaram ter participado das provocações e ofensas racistas ao goleiro Aranha, do Santos, na quinta-feira passada, durante partida válida pela Copa do Brasil.
O estudante Tiago de Oliveira, 23 anos, disse que não estava no setor do estádio de onde partiram os gritos de "macaco" e imitações de gritos do animal, levantando a hipótese de ter sido confundido com alguém parecido. Depois, em sua conta no Facebook, considerou a convocação para prestar depoimento como "a coisa mais injusta" que ocorreu em sua vida e reiterou que sempre que vai à Arena Grêmio fica em outra área, no quarto andar.
Outro torcedor, Rodrigo Rychter, de 19 anos, admitiu que estava entre os torcedores da chamada "Geral", mas disse que não participou das ofensas. A Polícia vai confrontar os depoimentos com as imagens captadas pelas câmeras de segurança do estádio para verificar as alegações dos dois torcedores.
Leia mais:
Botafogo joga por empate para acabar com jejum de 29 anos no Brasileirão
Palmeiras tenta tirar Brasileiro 'praticamente definido' do Botafogo
Londrina EC marca jogo contra o Maringá em Alvorada do Sul
São Paulo pode devolver Jamal ao Newcastle e abrir 2025 com só um lateral
O depoimento de Patrícia Moreira, flagrada por uma câmera gritando a palavra "macaco" está previsto para quinta-feira. Ela está fora de casa, assustada com a repercussão do caso.