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Racismo!

Dois gremistas depõem e negam ofensas a Aranha

Agência Estado
02 set 2014 às 14:03

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Dois torcedores do Grêmio ouvidos nesta terça-feira pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul negaram ter participado das provocações e ofensas racistas ao goleiro Aranha, do Santos, na quinta-feira passada, durante partida válida pela Copa do Brasil.

O estudante Tiago de Oliveira, 23 anos, disse que não estava no setor do estádio de onde partiram os gritos de "macaco" e imitações de gritos do animal, levantando a hipótese de ter sido confundido com alguém parecido. Depois, em sua conta no Facebook, considerou a convocação para prestar depoimento como "a coisa mais injusta" que ocorreu em sua vida e reiterou que sempre que vai à Arena Grêmio fica em outra área, no quarto andar.

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Outro torcedor, Rodrigo Rychter, de 19 anos, admitiu que estava entre os torcedores da chamada "Geral", mas disse que não participou das ofensas. A Polícia vai confrontar os depoimentos com as imagens captadas pelas câmeras de segurança do estádio para verificar as alegações dos dois torcedores.

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O depoimento de Patrícia Moreira, flagrada por uma câmera gritando a palavra "macaco" está previsto para quinta-feira. Ela está fora de casa, assustada com a repercussão do caso.


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