O meia Renato Cajá é o jogador mais cobiçado pelos grandes clubes neste início de Campeonato Brasileiro. Apesar de todo o assédio, o empresário do jogador, Cláudio Guadagno, praticamente descartou, nesta terça-feira (9), trocar a Ponte Preta por um clube brasileiro.
Guadagno destacou o bom momento vivido pelo camisa 10 no time de Campinas. São quatro gols em seis jogos pelo Brasileirão. "O Renato vive um momento maravilhoso. Não tem por que sair agora. Dentro do país, acho que não é o momento. Esta é a minha opinião", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.
O contrato de Renato Cajá com a Ponte se estende até 31 de dezembro. São duas multas rescisórias diferentes. Para o marcado nacional, a multa é de R$ 3 milhões. Em caso de negócio com o exterior, o valor sobe para US$ 2 milhões (cerca de R$ 6,25 milhões).
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O empresário deixou no ar a possibilidade de um negócio com um clube estrangeiro. No entanto, para que isso ocorra o negócio teria de ser bom para as duas partes. "Sei que a carreira do atleta não é muito longa. Lado financeiro é muito importante, mas em primeiro lugar vem o lado moral", argumentou.
Além de Renato Cajá, outros jogadores como o lateral-direito Rodinei, o volante Fernando Bob e o atacante Biro Biro são sondados por outros clubes. Para evitar o assédio da imprensa, o clube fechou os treinos e proibiu entrevista até domingo, quando o time enfrenta o Goiás, em Campinas, pela sétima rodada. Se os quatro jogadores entrarem em campo, completarão sete jogos e não poderão atuar por outro clube da elite.