Apesar de ter a vantagem do empate para o jogo de volta contra o Lanús, na Argentina, na quarta-feira, o Vasco vive dias de agitação e questionamentos. Ainda reflexo da eliminação do Campeonato Carioca com a derrota para o Botafogo, na final da Taça Rio, no último domingo. O técnico Cristóvão Borges é alvo de críticas, mas tem o apoio do elenco. Até mesmo do meia Felipe, que pareceu reagir agressivamente quando foi substituído no primeiro jogo contra os argentinos, na quarta-feira.
"Perdemos a Taça Guanabara e a Taça Rio e a cultura do brasileiro é assim. Estamos fechados com o Cristóvão. Foi assim que ganhamos a Copa do Brasil (2011), é assim que vamos perder alguns títulos e é assim que vamos ganhar outros", disse Felipe, que rebateu as insinuações de que expôs o técnico para as arquibancadas com um gesto brusco na sua saída de campo.
"Chateado (com a substituição) todo mundo fica porque todo mundo quer jogar. Mas a revolta foi com o quarto árbitro que falou que eu deveria esperar o meu número aparecer na placa", explicou o camisa 6.
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Seja como for, a posição de Borges no comando vascaíno já foi mais confortável. Depois da boa temporada em 2011, quando foi vice-campeão brasileiro e semifinalista da Copa Sul-Americana sob seu comando, o Vasco fracassou no Estadual. Uma nova eliminação na Libertadores pode custar seu emprego.
"Pela pessoa que ele é, merece continuar na equipe. Todo treinador tem direito de acertar e errar. O grupo está fechado com ele. Vamos jogar pela classificação, mas sabemos que o futebol é de resultados. Se não passarmos, muita coisa pode acontecer", ressalvou Felipe.