Pesquisar

Canais

Serviços

Supervisão

Fifa promete combate ao racismo mesmo após dissolver força-tarefa

Agência Estado
26 set 2016 às 12:30
- Reprodução/Fifa
Publicidade
Publicidade

A secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, insistiu nesta segunda-feira que a luta contra o racismo é levada "muito a sério" apesar da dissolução da força-tarefa de que supervisionava as conduta e expressões discriminatórias no futebol.

A agência de notícias The Associated Press revelou no último domingo que a força-tarefa foi desmantelada depois que a Fifa disse a seus membros que a missão tinha sido concluída após três anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A força-tarefa teve um mandato muito específico que acreditamos foi integralmente cumprido", disse Samoura na convenção Soccerex. "Suas recomendações agora foram convertidas em um programa, e sólido".

Leia mais:

Imagem de destaque
Com um a menos no 2° tempo

Londrina EC fica no 1 a 1 com o Confiança em estreia na Série C

Imagem de destaque
Produção de Roberto Cabrini

Globo libera, e Galvão vai à Record homenagear Ayrton Senna

Imagem de destaque
Altitude

Palmeiras recorre a suplemento para amenizar 'viagem que Guardiola não faz'

Imagem de destaque
Da base

Palmeiras vai valorizar Jhon Jhon com aumento e pode ampliar vínculo


Samoura foi nomeada em maio como a primeira mulher em um alto cargo no organismo gestor do futebol mundial, como parte de uma reestruturação sob o comando do presidente Gianni Infantino. A senegalesa, ex-funcionária da ONU, disse que sua "presença aqui é um forte testemunho de que para a Fifa, existe uma política de tolerância zero" contra a discriminação e de que é uma organização inclusiva.

Publicidade


Em resposta às críticas sobre o fim da força-tarefa, Samoura acrescentou que "podemos viver com apreciações, mas levamos muito a sério o nosso papel como o corpo governante do futebol mundial na luta contra a discriminação".


Antes de Samoura tomar a palavra na Soccerex, um político britânico criticou a decisão da Fifa de desmantelar a força-tarefa diante das preocupações crescentes sobre os racismo nos estádios da Rússia. No início deste mês, a Uefa ordenou que o clube russo Rostov feche um setor do estádio na partida da Liga dos Campeões da Europa contra o PSV Eindhoven na próxima quarta-feira como punição por condutas racistas de seus torcedores.

Publicidade


"Me preocupa, com a Copa do Mundo iminente na Rússia", disse Andy Burnham, ex-secretário do Esporte que trabalha como analista do Departamento do Interior britânico. "Nós não podemos ser complacentes e acreditar que ganhamos a luta contra o racismo no esporte".


A força-tarefa foi criada em 2013 por Joseph Blatter, então presidente da Fifa. Originalmente, era liderada por Jeffrey Webb, um dos vice-presidentes da entidade, que foi preso em 2015, como parte da investigação dos Estados Unidos sobre corrupção no futebol.

Webb, que se declarou culpado, foi substituído há um ano como presidente da força-tarefa por Consant Omari, líder da federação congolesa e membro do Conselho da Fifa.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade