O ataque ao ônibus da delegação de Togo na sexta-feira causou mais duas mortes, informou o goleiro da seleção africana, Kossi Agassa, neste sábado. Em entrevista a uma rádio francesa, o jogador revelou que um assistente técnico da equipe e o porta-voz não resistiram aos ferimentos e morreram.
Dessa forma, o número de mortes no atentado na fronteira de Angola chega a três. Ainda na sexta-feira, um angolano, que dirigia o veículo da delegação, morreu no local do ataque. As baixas relatadas pelo goleiro togolês ainda não foram confirmadas pelas autoridades angolanas.
O jogador, que defende o time francês Istres, também informou que o goleiro reserva da seleção, Kodjovi Obilalé, está gravemente ferido e precisou ser levado para a África do Sul para receber tratamento.
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O ônibus da delegação togolesa foi metralhado na sexta-feira quando cruzava a fronteira do Congo com a província de Cabinda, em Angola, país que sediará a Copa Africana de Nações a partir deste domingo. Informações iniciais apontaram que o ataque resultou em nove feridos e um morto.
Por causa do atentado, jogadores do Togo e clubes europeus, que terão jogadores no torneio, mostraram preocupação com a segurança em Angola. Apesar das manifestações, os organizadores garantiram que a competição terá início normalmente neste domingo.