O Paraná Basquete entrou em regime de racionamento de verbas. A partir de agora o Paraná Esporte, órgão ligado ao governo estadual, não pagará mais os salários das atletas que integram o time profissional de basquete feminino.
Com isto, pode haver alterações em toda a estrutura da equipe. Os contratos mais caros, como a da americana Jacqueline Nero, que recebe em dólares, e a da dirigente Hortência podem ser revistos.
A súbita perda do patrocínio afetou o cronograma da equipe do Paraná Basquete, que deveria voltar das férias na próxima semana. Sem saber a verba que poderão dispor para pagamento de salários, os diretores da equipe priorizam agora a busca de um parceiro junto à iniciativa privada. Até a situação estar definida, as jogadoras não devem iniciar os treinamentos para o Campeonato Estadual, que terá início em julho.
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O corte da verba para a folha de pagamento afetou também a cidade de São José dos Pinhais, onde o Paraná Basquete realiza seus jogos. Segundo o secretário de esportes do município, Amarildo Rosa, a prefeitura está ajudando os diretores da equipe a encontrar o patrocínio. "Não podemos ajudar a pagar o salário, pois não é nossa filosofia. Mas podemos ajudar politicamente, como a intermediação que o prefeito Luis Carlos Setim realizou entre a Renault e o Malutrom", afirmou o secretário, que acredita que as despesas do clube devem ser revistas. "Queremos manter um time de ponta, mas alguns pontos vão ter que ser revistos. Na minha opinião, apesar do que a Hortência representa o custo que se tem com ela é muito elevado. E os torcedores reclamam que ela passa mais tempo em São Paulo do que aqui", comentou.