Estádio Olímpico já não é mais utilizado para jogos. Mas está recebendo um trato especial do Grêmio, depois de algum tempo sem muitos cuidados com o local de treinamentos. Depois da confirmação da "participação" na Copa do Mundo, o clube está gastando R$ 200 mil para fazer melhorias no local.
O dinheiro é gasto em limpeza das arquibancadas, que já estão em andamento, e a construção de um espaço para cadeirantes nas sociais do Olímpico. O estádio está em processo de demolição antes de sua implosão, que já era para ter acontecido.
Assim, a situação é bastante contrastante. Em parte do estádio, escombros e resíduos de obras. Tapumes fecham o entorno do Olímpico. Os camarotes, por exemplo, já foram destruídos, assim como a torre de acesso. Cadeiras já foram retiradas.
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O Olímpico só está de pé ainda por indefinição na renegociação do contrato entre Grêmio e OAS. O clube gaúcho pediu uma releitura do acordo. As negociações estão encerradas, mas há ainda um entrave que impede a assinatura. O Grêmio não quer que a Arena seja garantia bancária para a OAS no pagamento do financiamento do estádio. A situação está emperrada e não tem prazo para ser resolvida.
Foi justamente esta indefinição que colocou o Olímpico na rota da Copa. Inicialmente, o Centro de Treinamentos que está sendo construído no Humaitá seria palco de treinamentos para seleções, como a Arena do Grêmio e o Sesc Campestre. Mas a indefinição entre empresa e clube atrasou as obras, que acontecem com recursos da OAS. Por isso, a mudança para o Olímpico.
A previsão de implosão do Olímpico estava prevista para março de 2013. No entanto, não deve acontecer em 2014, embora a prefeitura já tenha concedido as licenças para que o estádio seja colocado no chão.