O complicado grupo do São Paulo na próxima edição da Copa Libertadores pode dar ao técnico Muricy Ramalho o argumento que faltava para convencer a diretoria a investir pesado na contratação de reforços. Sob o risco de uma eliminação já na primeira fase, os dirigentes se veem pressionados a melhorar o elenco para a temporada de 2015.
Não é de hoje que o técnico diz que o grupo atual do São Paulo não teria condições de chegar ao título da Libertadores. A situação fica ainda mais grave com a saída do meia Kaká, que vai para o Orlando City, dos Estados Unidos, em janeiro. Ele deixará o meio-de-campo são-paulino com apenas o jovem Boschilia como opção a Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos para a função de armador.
Por enquanto, o São Paulo demonstra tranquilidade para a temporada de contratações, mas a chave que o coloca diante do atual campeão da Libertadores, o argentino San Lorenzo, além do uruguaio Danubio e de um rival local (Corinthians ou Inter, dependendo da colocação no Brasileirão), já liga o sinal amarelo no Morumbi. "É um grupo que gostamos, competitivo, mas é claro que os pedidos por contratações aumentarão", disse um dirigente do clube, que pediu para não ser identificado.
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Na busca por reforços, a diretoria são-paulina ainda pensa em nomes para compor o elenco e não enxerga a necessidade de medalhões que cheguem para ser titular. O advento do "grupo da morte" na Libertadores, no entanto, pode fazer o jogo virar a favor de Muricy, que pede jogadores mais qualificados.
O treinador espera pelo menos um lateral-direito, um zagueiro, um meia e um atacante de velocidade para fechar o grupo. Por enquanto, os dirigentes formatam a lista de possíveis alvos para, então, começar as sondagens de mercado.