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Futebol

Heriberto da Cunha está fora do Atlético-PR

Redação - Bonde
13 fev 2003 às 16:52

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Heriberto da Cunha não é mais técnico do Atlético. Ele foi demitido nesta quinta-feira à tarde, após oito jogos à frente da equipe. Heriberto é o sexto técnico demitido pelo clube em um ano - média de um treinador a cada dois meses.

O gerente de Futebol Alberto Maculan e o assessor Antônio Carletto Sobrinho e o coordenador do Centro de Treinamento Antônio Carlos Gomes se reuniram para analisar o pedido de demissão de Heriberto, apresentado após a derrota por 3 a 2 para o Grêmio Maringá, na quarta-feira.

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O presidente Mário Celso Petraglia, que está viajando, acompanhou o encontro pelo telefone.

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"Achamos melhor aceitar o pedido de demissão do treinador", disse Maculan em entrevista a uma emissora de rádio de Curitiba.

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Em sua curta passagem pelo Atlético - foram menos de dois meses de trabalho -, Heriberto dirigiu o time em oito partidas, sendo duas amistosas. Sob seu comando, o time teve três vitórias, um empate e quatro derrotas.


Heriberto chegou ao Atlético-PR cotado como técnico promissor - levou o Sport Recife às finais da série B do Campeonato Brasileiro 2002 - e que se encaixava dentro do plano de contenção financeira do clube.

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Logo na chegada, ele pediu paciência à torcida, dizendo que o time, reformulado, levaria tempo até se entrosar.


Com a demissão de Heriberto, o Atlético-PR começa 2003 aplicando a receita usada em 2002, um ano frustrante após a inédita conquista do Campeonato Brasileiro.

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No ano passado, o rubro-negro demitiu o campeão Geninho após a eliminação na Taça Libertadores. O preparador físico Riva Carli foi promovido, mas não durou no cargo. Foi substituído por Valdir Espinosa, que esteve no comando durante a única boa fase da equipe em 2002 - as primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.


Os primeiros tropeços, porém, levaram a diretoria a demitir Espinosa e chamar Gílson Nunes. O carioca mal chegou a esquentar o banco, e passou o boné para Abel Braga.

Sob o comando de Abelão, o Atlético segurar-se na primeira divisão do Brasileiro - resultado pífio para um time que começou o ano apontado como favorito ao bicampeonato e sonhando com uma bela campanha na Libertadores. Ainda assim, o técnico foi dispensado.


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