O Internacional entendeu que um resultado de Copa Libertadores se faz já no primeiro jogo. Depois da convincente classificação contra o São Paulo, o time repetiu o bom futebol na final desta quarta-feira, 11, e arrancou uma vitória por 2 a 1 do Chivas Guadalajara, no México.
Com gols de Giuliano e Bolívar, o time brasileiro encaminhou sua segunda conquista da competição continental - venceu também em 2006. Pode até empatar na próxima quarta, no Beira-Rio. Baustista ainda manteve viva a esperança mexicana.
Para a decisão no Rio Grande do Sul, a torcida colorada promete fazer uma grande festa. Todos os ingressos (o clube não divulga a quantidade exata) foram vendidos em menos de três horas.
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O JOGO
A grama sintética do belíssimo Omnilife chegou a preocupar os brasileiros. Foi o árbitro Héctor Baldassi apitar o começo do jogo que tudo pareceu resolvido - exceto pelo empolgado locutor do estádio e pela queda de energia elétrica que atrasou a partida em alguns minutos.
O lateral-esquerdo Kleber, um dos mais experientes da equipe, entrou na área por três vezes: em todas levou perigo. Acertou a trave logo de cara e, em seguida, cruzou para Alecsandro chegarem atrasados. Já no fim do primeiro tempo, deixou Taisson na cara do gol.
E a trave estava mesmo do lado do time da casa. Alecsandro cobrou falta da entrada da área e por pouco não abriu o placar. No entanto, foi uma das últimas participações do atacante, que saiu com dores na coxa direita. Éverton entrou no seu lugar.
Nem o apoio da torcida fazia o Chivas se lançar de vez ao ataque. Inferior tecnicamente, apostava na velocidade dos atacantes Arellano e Bravo.
Mas foi Baustista, até então mais preocupado em arrumar a estilosa luva da mão esquerda e provocar D´Alessandro, quem desencantou no último minuto da primeira etapa. Ele recebeu cruzamento, percebeu o goleiro Renan adiantado e, de fora da área mesmo, mandou de cabeça para o fundo do gol.
O Inter não se abalou com o gol sofrido. Os comandados de Celso Roth mantiveram o mesmo ritmo da partida e também não se deixaram levar pelo traiçoeiro futebol mexicano.
O time da casa partida tentava tomar conta do jogo até que Giuliano recebeu cruzamento na área e tratou de empatar a partida, aos 27. Não contente, o time ainda queria mais. Quatro minutos depois, linha de passe de novo de cabeça e Bolívar marcou.
A partir daí, a segunda conquista da Libertadores estava encaminhada. O time colorado gastou o tempo com a bola no pé e não deixou o Chivas jogar.