Após ser acusado de agredir Thayne Bárbara, mãe de seu filho com quem mora há cinco anos, o atacante Jobson responderá ao processo em liberdade, mas foi proibido de manter contato com a mulher e também com o filho.
O delegado Willian Correia da Silva, encarregado do caso na madrugada desta terça-feira em São Caetano do Sul, expediu a medida proibitiva e explicou que o jogador não foi preso em flagrante por falta de provas da agressão, apesar do depoimento de Thayne.
Ele também foi o responsável por ouvir a versão de Jobson e das três testemunhas - Gil e Rafael, amigos do atleta, e Maria de Lourdes, mãe de Jobson. Segundo o delegado, o depoimento do jogador, de que ele cortou o braço após cair de uma escada em sua casa, é corroborado pelas testemunhas.
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A versão de Thayne, que consta no boletim de ocorrência, é de que Jobson chegou às 2h em casa, bêbado, e a discussão começou quando um amigo do jogador falou mal do filho do casal. Antes da intervenção dos três que presenciaram a briga, ele teria puxado o cabelo da mulher, que se trancou em quarto. Ao tentar arrombar a porta, Jobson machucou o braço.
No entanto, na versão do atleta, que conta com a confirmação da mãe e dos amigos, não há puxão de cabelo e a confusão começou porque Thayne é muito ciumenta, e não gostou que ele tivesse saído.
A assessoria de imprensa do jogador divulgou um comunicado informando que Jobson não falará sobre o assunto. Ele ainda pediu desculpas aos companheiros de São Caetano e prometeu continuar se empenhando para tirar o time da situação ruim em que se encontra no Campeonato Paulista - o Azulão é o lanterna da competição, com apenas cinco pontos.