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Kleina culpa lesões e nega temer pressão no Palmeiras

Agência Estado
31 mar 2014 às 08:58

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O técnico Gilson Kleina apontou o excesso de lesões como fator fundamental para a eliminação do Palmeiras nas semifinais do Campeonato Paulista, no último domingo, com a derrota por 1 a 0 para o Ituano, no Estádio do Pacaembu. O treinador lembrou que perdeu Fernando Prass e Alan Kardec durante o duelo e ainda teve que deixar Valdivia no banco de reservas, todos eles jogadores fundamentais ao time.

"Temos uma equipe forte e com qualidade, mas hoje ficamos limitados a isso. Viemos para um jogo eliminatório e era importante todos estarem bem. Se fosse um ou dois desfalques, a gente conseguiria suprir. Mas quando tem ausências e ainda perdas importantes durante o jogo, como aconteceu, faz a gente ter um pouco de dificuldade", disse Kleina, avaliando que faltou sorte ao Palmeiras após fazer uma boa campanha na primeira fase do Campeonato Paulista.

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"A gente não queria estar neste momento. Nos preparamos, fizemos um campeonato muito eficiente e comprometido. Conversei com eles (jogadores) agora, falei que o futebol é cruel. Tem alguns percalços que acontecem e não quero justificar aqui. A fatalidade de termos seis jogadores machucados, fazer uma substituição e um jogador ficar em campo machucado. Isso, querendo ou não, contribuiu porque não conseguimos ter um desempenho igual ao o que tínhamos", comentou, referindo-se ao meia Bruno César, que seguiu em campo, mesmo com dores.

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Kleina também tentou minimizar a pressão que passará a ser alvo após a queda do Palmeiras nas semifinais do Campeonato Paulista e descartou a possibilidade de realizar mudanças bruscas no planejamento do clube para o restante da temporada.

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"A pressão sempre existe. Essa eliminação nos deixou chateados e tristes, independentemente da cobrança. O sentimento maior é de como estamos voltando para a casa, esse é o sentimento que o torcedor verá", disse. "Confiamos nos jogadores. Estamos muito tristes por tudo, não era isso que estava em nosso planejamento, mas as coisas aconteceram. Deixamos a desejar", completou.


O treinador reconheceu que o Palmeiras se desorganizou nos minutos finais da partida, o que acabou coincidindo com o gol marcado pelo Ituano. "Sabíamos da proposta do Ituano, que era marcar e esperar o nosso erro. Faltando 15 minutos para terminar o jogo, nós começarmos a dar espaço para o Ituano, tanto que ficou ataque contra defesa. Eles foram felizes no encaixe e no arremate. E nós, com os jogadores bem debilitados, tentamos nos organizar. A equipe tentou", declarou.

Eliminado nas semifinais do Campeonato Paulista, o Palmeiras volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, às 22 horas, quando vai enfrentar o Vilhena, no Estádio do Pacaembu, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. No primeiro duelo, em Rondônia, a equipe venceu por 1 a 0.


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